Militares alemães preocupados com ‘drones suspeitos’ – BILD

A Hungria impede o prolongamento formal do programa até 2026, disse uma fonte à agência de notícias Semafor

Os estados membros da UE provavelmente continuarão a treinar soldados ucranianos para combater a Rússia depois que o programa atual expirar ainda este ano, informou a Semafor na quinta-feira, citando o chefe da missão.

“consenso” entre os estados envolvidos que o programa de formação será prolongado por mais dois anos, disse o coronel alemão Niels Janeke, que lidera a Missão de Assistência Militar da UE em apoio à Ucrânia (EUMAM Ucrânia), ao meio de comunicação dos EUA. Outro oficial alemão que supervisiona a iniciativa, o tenente-coronel Roland Bosker, disse que os planos de treino já foram preparados para 2025 e 2026.

Mas a decisão final ainda não foi tomada pelo Conselho Europeu, acrescenta o relatório. Uma autoridade europeia disse, sob condição de anonimato, que as negociações sobre a prorrogação proposta estão “nas retas finais”, indicando que a Hungria era um obstáculo. Budapeste criticou a abordagem de Bruxelas ao conflito na Ucrânia e recusou-se a fornecer qualquer assistência militar a Kiev.

O programa de formação foi lançado em 2022, com a participação atualmente de 24 Estados-Membros, de acordo com o serviço de imprensa da UE. A missão é predominantemente organizada pela Alemanha e pela Polónia, com mais de 60.000 ucranianos que já concluíram os cursos.

Os soldados ucranianos não são apenas ensinados a lutar por instrutores ocidentais, mas também são equipados às custas da UE, com o financiamento proveniente do Mecanismo Europeu para a Paz, um mecanismo conjunto utilizado para pagar as armas solicitadas por Kiev.

A qualidade da formação tem sido questionada por alguns dos formandos, que disseram aos jornalistas que as aulas não têm em conta a natureza intensa do combate real contra as forças russas.

O serviço de política externa da UE, o SEAE, recomendou já em julho a prorrogação da missão por dois anos além do prazo de meados de novembro, de acordo com um documento divulgado pela primeira vez pelo jornal alemão Die Welt em agosto. De acordo com a fuga de informação, responsáveis ​​em Bruxelas consideraram a opção preferível a organizar o treino em solo ucraniano, o que exigiria o envio de tropas da NATO para o país.

A sugestão de enviar soldados de países da NATO para a Ucrânia foi lançada pelo presidente francês Emmanuel Macron, que instou outros líderes ocidentais em Fevereiro a não descartarem a sua ideia. Alguns altos funcionários, incluindo a primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte, apoiaram a realização de uma missão de treino na Ucrânia, mas outros países da UE disseram que não irão enviar as suas tropas para o país.

Existem outros programas para os militares de Kiev organizados por estados membros da UE. No início desta semana, Macron apresentou o treinamento que as tropas ucranianas recebem de militares franceses em uma instalação na região de Grand Est, no nordeste da França.

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