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A participação do grupo no PIB global em termos de PPC deverá atingir 38% até 2028, segundo o primeiro-ministro Mikhail Mishustin

A participação dos países BRICS no PIB global, medida pela paridade do poder de compra (PPC), continuará a crescer graças aos novos membros e atingirá cerca de 38% até 2028, segundo o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.

Discursando no fórum internacional de exportação ‘Made in Russia’ na segunda-feira, Mishustin disse que a participação dos países ‘amigos’ no volume de negócios do comércio exterior da Rússia está em constante crescimento e isso também poderia facilitar o rápido crescimento do grupo BRICS como um todo.

“Isto corresponde a mudanças objetivas na economia global, em primeiro lugar à crescente importância dos BRICS”, Mishustin disse, observando que o G7 continuará a perder importância.

De acordo com dados do FMI, a participação do G7 no PIB global em termos de PPC tem registado um declínio constante ao longo dos últimos anos, caindo de 50,42% em 1982 para 30,39% em 2022. A instituição sediada em Washington espera que o o número cairá para 29,44% este ano.

A PPC é uma métrica popular entre muitos economistas que compara a produtividade económica e os padrões de vida entre países, ajustando as diferenças no custo de bens e serviços.

O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, disse na semana passada que os países do BRICS estão “o motor do crescimento económico global”. Ele ressaltou que a taxa média de crescimento anual das economias do grupo deverá superar a do G7.

O BRICS foi originalmente fundado em 2006 pelo Brasil, Rússia, Índia e China, com a adesão da África do Sul em 2011. Este ano, mais quatro países – Egipto, Irão, Etiópia e Emirados Árabes Unidos – tornaram-se oficialmente membros. A Arábia Saudita também foi convidada a aderir ao grupo e a participar nas reuniões do BRICS, mas não se tornou membro de pleno direito. Mais de 30 nações, incluindo Türkiye, membro da OTAN, candidataram-se para aderir.

A Rússia sediará a cúpula anual do grupo no final deste mês. Os membros deverão aprovar um novo status dentro do grupo – o de país parceiro do BRICS.

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