nevasca de ação

A Microsoft resolveu na segunda-feira um processo antitruste contestando seu acordo de aquisição de US$ 69 bilhões para comprar a Activision Blizzard em 2022.

Os detalhes do acordo não foram divulgados nos documentos judiciais obtidos pelo TheWrap. A ação foi movida no tribunal federal da Califórnia por um grupo de jogadores de videogame em vários estados que se opuseram ao acordo – e poucas semanas após os esforços da Comissão Federal de Comércio para impedir o fechamento do negócio, citando preocupações com práticas comerciais monopolistas.

A ação foi julgada improcedente, não podendo ser ajuizada novamente, com apoio de ambas as partes após o acordo. O pedido inicial afirmava que o acordo altamente divulgado da Microsoft para adquirir a produtora de videogames Activision Blizzard poderia levar a empresa a cancelar ofertas premium, priorizando lançamentos do Xbox e aumentando os preços para os consumidores.

Um exame especial foi feito sobre como a aquisição da Activision aumentaria a posição do serviço de assinatura Game Pass da Microsoft, que viu sua base de assinantes aumentar em 10 milhões de jogadores desde a fusão. Com ofertas de itens bônus para jogos da Activision Blizzard como “Call of Duty” e “Overwatch” se jogados na plataforma Game Pass, a Microsoft tem usado os títulos agora em seu portfólio para atrair novos clientes e ao mesmo tempo aumentar os preços da forma premium do Game Pass de $ 16,99/mês a $ 19,99/mês.

“À medida que o tempo passa, a Microsoft continua a aumentar o seu poder de mercado, os preços aumentaram, os jogos continuam a ser cancelados, as capacidades de desenvolvimento continuam a diminuir e o Game Pass continua a tender para um monopólio”, escreveu o advogado Joseph Saveri num processo judicial.

No momento do pedido inicial, os advogados da Microsoft consideraram as reivindicações dos demandantes “infundadas e implausíveis”.

A Microsoft não é o único grande player no setor de jogos que enfrentou ações judiciais por alegações anticompetitivas. Em agosto, quatro pessoas entraram com uma ação coletiva contra a Valve, a empresa por trás de jogos como “Half-Life” e “Deadlock”, que se tornou líder de mercado em jogos para PC por meio de sua plataforma de distribuição Steam. Na ação, a Valve foi acusada de práticas anticompetitivas ao cobrar dos desenvolvedores um percentual sobre as vendas dos jogos vendidos na plataforma, gerando custos repassados ​​aos clientes, além de cláusulas que impedem os desenvolvedores de venderem os jogos em outras plataformas de distribuição a preços mais baixos ou com outros itens complementares exclusivos.

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