Espanha domina a Europa

euA seleção espanhola já está entre as oito melhores do Liga das Nações, competição em que ele defende sua coroa. Faltando os dois jogos finais de novembro, apenas Espanha e Alemanha Está garantida sua presença nas quartas de final, que determinará quais quatro equipes resolverão a competição no mês de junho. Os dois também fizeram questão de estar sementes no sorteio das eliminatórias Copa do Mundo de 2026que será realizado no dia 13 de dezembro.

A seleção espanhola é entre as 55 que compõem a UEFA a que mostra o domínio mais claro na atualidade. Também no passado, porque só ela tem quatro Campeonatos da Europa no seu historial. Desde 2008, quando quebrou a maldição que o perseguia desde a conquista do Euro em 1964, ninguém chegou perto do desempenho da Espanha nas competições da UEFA: a Eurocopa e a Liga das Nações. Nessa jornada que já completa 16 anos, a única mancha espanhola importante foi a eliminação nas oitavas de final do Euro 2016, a da França.

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Deixando de lado a derrota em Paris contra a Itália, Espanha Ela sempre esteve entre as quatro melhores em seis torneios de oito. A outra ausência foi na primeira Liga das Nações, quando depois de começar vencendo Inglaterra (1-2) e Croácia (6-0) perdeu nas rodadas (2-3 e 3-2) para ficar de fora.

Não há time na Europa que consiga ficar de olho na seleção espanhola nessa viagem. Campeã quatro vezes em um ciclo de 16 anos, há apenas outras três equipes que alcançaram o topo do pódio nesse período: Portugal (Euro 2016 e Liga das Nações 2019), Itália (Euro 2020) e França (Nações de 2021, vencida por arbitragem contra a Espanha em San Siro).

De la Fuente: “Não sou fanático_ mas se fosse nada aconteceria_ teria merecido”

Além dos títulos, a seleção espanhola tornou-se um competidor de alto nível. “A fome deste grupo é insaciável”, repete Luís de la Fuente. A Espanha conseguiu fazer com que a sua presença entre os melhores fosse uma constante. Neste momento, nesta Liga das Nações já passou o primeiro cut e será um dos oito que entram em março na luta para estar na Final Four. A presença nas semifinais é quase um hábito, rótulo que durante muito tempo a Espanha invejou seleções como a Alemanha, principalmente, ou a Itália.

Agora é a seleção espanhola que serve de modelo de como competir. Desta janela de outubro vem Espanha fortalecido mais pelo como do que pelos resultados. Privado de 12 jogadores dos 26 avos da Eurocopa, 10 deles por lesão, e sete dos onze da final, tem demonstrado ter jogadores em todas as suas linhas capazes de manter o nível à altura que foi estabelecido em Berlim.

Linha por linha, jogadores que não foram titulares em junho (Imagem: Getty Images)Raya, Vivian, Zubimendi, Oyarzabal, Baena…) demonstraram que a mensagem de confiança que Luis de la Fuente lhes deposita não é uma tentativa de sedução. É uma realidade. O treinador construiu um bloco, no qual haverá novidades e saídas, que se consideram capazes de tudo, diante de todos e em qualquer circunstância. É a Espanha que domina a Europa.



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