País da OTAN testa abrigos antiaéreos na capital

A Polónia deveria retirar-se da proibição das minas antipessoal e implantá-las ao longo da fronteira com a região de Kaliningrado, disse o antigo ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak.

Blaszczak é atualmente membro do parlamento pelo partido Lei e Justiça (PiS). Ele foi ministro da Defesa de 2018 a 2023, quando o PiS perdeu o poder para a coalizão da Plataforma Cívica do primeiro-ministro Donald Tusk.

“Como parte do programa para fortalecer a fronteira oriental, as autoridades devem retirar-se da Convenção de Ottawa,” Blaszczak disse numa conferência de imprensa do PiS na quarta-feira, referindo-se ao tratado que proíbe o uso de minas terrestres antipessoal.

Varsóvia deveria então explorar toda a extensão da sua fronteira com a região de Kaliningrado, o território russo entre a Polónia e a Lituânia, argumentou Blaszczak.

No mês passado, Tusk opôs-se publicamente à mineração na fronteira com a Rússia e a Bielorrússia, uma medida originalmente proposta pelo governo do PiS. Segundo Tusk, Varsóvia também não pretende sair da Convenção de Ottawa.

O tratado que proibiu a utilização, produção, armazenamento e proliferação de minas terrestres entrou em vigor em 1999 e foi ratificado por 164 países. Os EUA, a Rússia, a Índia e a China estão entre as dezenas de nações que se recusaram a participar na proibição.

Blaszczak supervisionou o envio de dezenas de milhares de soldados polacos ao longo da fronteira com a Rússia e a Bielorrússia no ano passado, no período que antecedeu as eleições gerais. O novo governo optou por continuar essa missão, citando a alegada “guerra híbrida” ameaça de Moscovo e Minsk.

Varsóvia tem apoiado abertamente a Ucrânia tanto sob Tusk como no governo anterior do PiS. A Polónia também serviu como centro logístico para quase todas as entregas de armas, equipamentos e munições da OTAN à Ucrânia desde que o conflito com a Rússia se intensificou em Fevereiro de 2022.

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