Treinamento em Sopron.

ENo desporto do século XXI há poucas ou nenhumas formas de surpreender. Quase todo mundo se conhece muito bem, principalmente com os avanços tecnológicos que nos permitem chegar a qualquer lugar e de qualquer forma. Mas a estreia de A Espanha no Pré-Olímpico Olímpico de Sopron (Hungria) (16h30, Teledeporte) cumpre esse objetivo de cruzar caminhos com o desconhecido. Mais especificamente, o Japão. 9º no ranking da Fiba e prata olímpica nos Jogos de Tóquio 2020 (2021). Uma batalha que poderia dar meia passagem para Paris.

Treinamento em Sopron.FEVEREIRO/ALBERTO NEVADO

Porque é muito cedo para fazer as contas, mas o Japão é um teste a ser passado pela Espanha para abrir o caminho. E essa é a missão da Novomatic Sopron Arena, que é tudo menos um colosso… Um pequeno pavilhão, com arquibancadas bem próximas da pista e que não deve atingir capacidades gigantescas. Perfeito para uma luta e ainda mais se você arriscar tudo contra a Hungria, último rival do torneio.

Portanto, a passagem pelo Japão é obrigatória. “Não estamos habituados, o jogo asiático é diferente.O que quer que você peça, são todos, mais ou menos, do mesmo tamanho, mudam sempre, correm, puxam primeiro sem você esperar… e temos que nos adaptar, estar preparados e tentar liderar o placar desde o início”, afirmou Queralt Casas.

Não estamos acostumados com o Japão, o jogo asiático é muito diferente

Queralt Casas

O exterior do Valencia Basket é um dos mais importantes. Pelo seu valor na defesa, fundamentalmente. Embora o Japão varie seu esquema de geração de jogos em relação ao evento de Tóquio, Pois bem, Miyazawa e Machida, ambos titulares da final olímpica, não estão lá.

Treinamento em Sopron.

Treinamento em Sopron.FEVEREIRO/ALBERTO NEVADO

É isso mesmo, o jogo dele é radicalmente diferente. “Eles jogam outra coisa. Em primeiro lugar, há jogadores com quem não jogamos durante o ano na Europa.”. Eles têm um ritmo asiático. Mude, ataque o aro e defesa agressiva. Isso força você a estar preparado para atacar e assista aos parciais”, acrescentou Miguel Mndez, seleccionador nacional.

A Espanha sabe por experiência que não deve perder o foco. Aconteceu no último EuroBasket depois de perder o primeiro jogo (67-63) contra a Letónia. “É difícil evitar o nervosismo. Jogamos por algo muito grande e devemos gerenciá-los. Há jogadores que estão mais habituados e sabem gerir. “Aplicar ritmo, defender e fazer o que sabemos, embora seja complicado com o Japão”, acrescentou o treinador.

É difícil evitar o nervosismo, estamos jogando por algo muito grande

Miguel Mndez

Torrens entra na cesta.

Torrens entra na cesta.FEVEREIRO/ALBERTO NEVADO

Estão todas, incluindo Megan Gustafson. “A adaptação dela é muito boa e nós a ajudamos tanto quanto possível para limitar todas as deficiências”, disse Casas. A Espanha mede-se contra o desconhecido e é a primeira pedra de toque na busca por Paris 2024.



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