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O suspeito, identificado como morador de uma cidade árabe, foi declarado morto no local, segundo a polícia

Um soldado israelense foi morto e outro gravemente ferido em um “suspeita de ataque terrorista com facadas” em um shopping no norte do país, disseram as autoridades locais. O agressor, identificado como residente de uma cidade de maioria árabe, foi morto no local.

A polícia israelita disse esta quarta-feira que o incidente ocorreu num centro comercial na cidade de Karmiel, afirmando inicialmente que os dois soldados tinham ficado feridos. Mais tarde, porém, um deles foi declarado morto, com as Forças de Defesa de Israel (IDF) identificando o falecido como o sargento Alexander Yakiminski, de 19 anos.

Posteriormente, as autoridades policiais identificaram o suspeito como Jawwad Omar Rubia, de 21 anos, um palestino da cidade árabe de Nahf, localizada não muito longe de Karmiel. Vários meios de comunicação israelenses e palestinos relataram que a polícia israelense prendeu vários membros de sua família.

Imagens gráficas que circulam nas redes sociais parecem mostrar dois soldados israelenses caminhando lado a lado no shopping quando um homem armado com uma faca os ataca por trás. O culpado esfaqueou rapidamente o primeiro soldado pelo menos três vezes e depois lutou com o segundo militar. O primeiro soldado, que já havia caído no chão, consegue pegar sua arma e atirar várias vezes no suspeito.

Outro clipe, aparentemente filmado momentos depois, mostra o corpo de um dos soldados caído no chão, com manchas de sangue no chão, enquanto um homem não identificado tenta ressuscitá-lo.

Embora nenhuma organização tenha assumido a responsabilidade pelo ataque, a Jihad Islâmica Palestina chamou-o de “operação heróica”, enquanto o Hamas o descreveu como um “resposta natural” à operação militar de Israel em Gaza.

As tensões entre as populações israelita e árabe aumentaram desde que o Hamas lançou um ataque surpresa ao Estado judeu em Outubro, após o qual Jerusalém Ocidental iniciou uma ofensiva militar massiva no enclave palestiniano. Até agora, as hostilidades já custaram a vida a mais de 1.400 israelitas e 37.000 palestinianos, além de terem causado uma destruição sem precedentes em Gaza.

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