Mohammed Kudus, o ‘gênio’ do drible, no MARCA: “Estou muito animado com a chegada de Lopetegui”

ENum futebol cada vez mais quadrado, Mohammed Kudus (Accra, Gana, 2000) é um dos poucos jogadores capazes de sair dos moldes estabelecidos. Sem necessidade de adaptação no seu salto para a Premier League, Ele enfrenta sua segunda temporada no West Ham como novo embaixador de Schekers e com a clara intenção de passar ao próximo nível com a chegada de Lopetegui

Kudus posando como novo embaixador da Skechers

Perguntar. Recentemente, ele trocou de botas. O que significa para você ser embaixador da Skechers?

Responder. Significa muito. Acho que o mais importante é estar confortável com as chuteiras que você usa para jogar futebol. Estou muito feliz por ser embaixador da Skechers.

P. Qual a diferença entre essas botas e outras que você usou no passado?

R. Eles são muito confortáveis ​​e gosto de como me ajudam a jogar. Além disso, tenho minha visão e objetivos para ajudar minha comunidade e a Skechers está no meu barco.

P. Que avaliação você faz da sua primeira temporada na Inglaterra?

R. Acho que, por ser a minha primeira temporada, a minha apresentação no campeonato tem sido boa. Mas também considero que ainda estou muito longe da minha melhor versão.

Considero que ainda estou muito longe da minha melhor versão.

Mohammed Kudus, jogador do West Ham

P. Falando sobre o seu estilo de jogo, você é um jogador que pode jogar em todas as posições de ataque. Mas onde você acha que ele mostra a melhor versão de si mesmo?

R. Como meio-campista ofensivo. Sempre foi a minha posição desde que comecei a jogar. Também posso jogar em outras posições para ajudar o time. Mas acho que onde eu mostro a minha melhor versão é lá.

P. Com Paquetá é difícil, né?

R. Sim, mas também pode jogar em outras posições. Às vezes ele joga na esquerda, como atacante… O bom é que podemos trocar de posição muitas vezes.

P. Nesta temporada você foi o jogador com mais dribles completos na Europa. Onde você aprendeu a pechinchar assim? Qual jogador ele admirava quando era jovem?

R. Quando éramos pequenos, todos sempre quisemos ser como Messi. Mas sempre gostei de driblar e de observar jogadores capazes de inventar jogadas do nada. Essa é a base do meu jogo desde que comecei e uma das minhas melhores virtudes. Procuro sempre melhorar e saber quando devo fazê-lo.

P. Além disso, você está marcando gols, distribuindo assistências… e seu ritmo de trabalho melhorou com David Moyes. Que aspecto você acha que ele ainda pode melhorar para se tornar um jogador de classe mundial?

R. Acho que ainda tenho que melhorar em todos os aspectos. Força, drible, capacidade de gol… Enfim, em tudo que posso para ajudar o time. Mas nada como continuar a melhorar em números.

P. Sempre se diz que a Premier League é a melhor liga do mundo. Quem é o rival que mais custou driblar?

R. Ficarei com Virgil Van Dijk. Ele é muito forte, muito rápido, muito poderoso… é um jogador muito difícil de vencer.

P. O West Ham está iniciando um novo projeto com Julen Lopetegui. Você conseguiu falar com ele? Você está animado por ele ser o novo treinador?

R. Sim. Quando sua contratação foi anunciada, ele falou conosco para se apresentar. Estou muito entusiasmado com a sua chegada porque é um treinador apostado no futebol de ataque. E como jogador de ataque não posso pedir muito mais.

Estou muito entusiasmado com a sua chegada porque é um treinador apostado no futebol de ataque.

Mohammed Kudus, jogador do West Ham

P. Lopetegui é um treinador que valoriza muito os extremos. Como você acha que a chegada dele a Londres pode beneficiá-lo?

R. Espero aprender muito e continuar melhorando sob seu comando. Ele quer levar o clube a outro patamar, que é o que todos os jogadores desejam. Vamos trabalhar juntos e tentar. Estou muito animado com sua chegada. Pude coincidir com Ocampos no Ajax e sei o quanto ele o fortaleceu em Sevilha.

P. A cada temporada, a Premier League se torna mais competitiva. Qual é o objetivo do West Ham para a próxima temporada?

R. O objetivo é voltar à Europa, algo que não conseguimos alcançar na temporada passada. Existem também outros objetivos, como a FA Cup ou a Carabao Cup. Mas o principal é desafiar os ‘Big6’ e tentar entrar na Europa.

P. E seu objetivo pessoal?

R. A melhor forma de atingir os objetivos coletivos é continuar melhorando os recordes que fiz na temporada passada. Ou seja, tentar marcar mais gols e mais assistências.

P. Você marcou um gol de bicicleta contra o Manchester City que quase deu ao Arsenal a Premier League. Quão frustrante é jogar contra eles?

R. É muito frustrante. Acima de tudo, como jogador de ataque porque dificilmente tem oportunidade de gerar ações perigosas. Mas em partidas deste estilo é quando você tem que decidir melhor para aproveitar as poucas oportunidades que terá. O último jogo contra o Manchester City foi muito bom. A atmosfera era incrível. Estou muito feliz por ter marcado um gol como esse, embora não tenha sido suficiente para marcar.

Kudus com suas novas botas SkechersSKECHERS

P. Falando da selecção nacional, a última Taça de África foi uma grande desilusão. O que aconteceu?

R. Exatamente, foi uma grande decepção. Mas agora temos um novo treinador com quem estamos a tentar reconstruir para fazer melhor. Acredito muito na nossa equipe e, além disso, estão surgindo muitos jovens talentos.

P. Entendo que o principal objetivo agora é a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Você acha que eles conseguirão isso? Você sente pressão ou está calmo?

R. Estou convencido de que podemos fazer isso. Sempre me pressionei muito pela expectativa de tentar ir bem em todos os jogos. Mas é a pressão normal que existe no futebol.

Faço parte da nova geração e tenho a responsabilidade de dar o exemplo

Mohammed Kudus, jogador do West Ham

P. Você tem apenas 23 anos e já foi escolhido duas vezes como o melhor jogador do seu país. Gana tem grandes jogadores como Thomas Partey, Iñaki Williams, os irmãos Ayew… Mas você sente a responsabilidade de ser o líder do time?

R. Sim, sinto aquela responsabilidade de ter que assinar grandes atuações. Faço parte da nova geração e tenho a responsabilidade de dar o exemplo. É isso que sempre tento fazer.

P. Gana não ganha um título há mais de 40 anos. É o seu maior sonho como jogador de futebol?

R. Ganhar um título com Gana é muito importante para mim e para o resto do país. Já faz muito tempo desde a última vez. Concretizá-lo é o grande sonho da minha carreira e farei tudo o que estiver ao meu alcance para alcançá-lo.



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