Tentativa ucraniana de sequestrar bombardeiro estratégico russo frustrada – FSB

Moscovo já rejeitou alegações semelhantes de que está a planear uma campanha de “sabotagem” na Europa

Um recente alerta terrorista em bases militares dos EUA na Europa foi desencadeado por alegações de que a Rússia estava a planear atacar as instalações usando “procuradores”, A CNN noticiou na terça-feira, citando fontes anônimas. Moscovo já rejeitou alegações semelhantes como “infundado”.

Mídia ocidental relatado no final de junho que um “credível” Foi identificada uma ameaça terrorista contra instalações militares e pessoal dos EUA na Europa, o que levou o Pentágono a reforçar a segurança. Os protocolos foram descritos como algo que não havia sido ativado “em pelo menos dez anos.”

Fontes não identificadas citadas pela CNN afirmaram que os EUA reagiram à inteligência que “Atores apoiados pela Rússia estavam considerando realizar ataques de sabotagem” contra instalações americanas. A informação foi recebida “nas últimas duas semanas” e referiu-se a uma suposta campanha russa de sabotagem remota na Europa.

O nível de alerta ativado nas bases, denominado Condição de Proteção da Força ‘Charlie’, “aplica-se quando ocorre um incidente ou é recebida inteligência indicando alguma forma de ação terrorista ou é provável que haja alvos contra pessoal ou instalações”, A CNN citou os regulamentos do Exército dos EUA como afirmativos.

O Comando Europeu dos EUA recusou-se a comentar diretamente as alegações, mas um porta-voz disse à rede de notícias que “nosso aumento na vigilância não está relacionado a nenhuma ameaça isolada.”

Autoridades de países europeus alegaram que Moscou esteve potencialmente por trás de vários incidentes nos últimos meses. Estes incluem um incêndio criminoso num armazém no leste de Londres, um incêndio numa loja IKEA na Lituânia e uma tentativa de incêndio criminoso numa fábrica de tintas polaca. A inteligência russa foi acusada de manipular os habitantes locais para que cometessem crimes para interromper o apoio ocidental à Ucrânia.

Kiev utiliza amplamente essas táticas nas tentativas de infligir danos à Rússia, recrutando pessoas através de aplicativos de mensagens e prometendo-lhes dinheiro e outros benefícios em troca de atos de sabotagem, de acordo com as autoridades russas.

Os casos alegados vão desde incêndio criminoso de baixa intensidade em infra-estruturas ferroviárias até uma tentativa de convencer um piloto militar russo a sequestrar um bombardeiro estratégico, conforme reivindicado na segunda-feira pelo Serviço Federal de Segurança Russo (FSB).

Em Maio, o Kremlin rejeitou as alegações do Financial Times de que havia um risco significativamente aumentado de operações de sabotagem russas na Europa. O relatório “não parece sério” e repete “acusações infundadas contra nossa nação”, disse o porta-voz Dmitry Peskov na época.

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