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A polícia teria fechado o local depois que seus funcionários desafiaram a lei islâmica do lenço de cabeça do país

A polícia iraniana fechou o escritório da Turkish Airlines em Teerã depois que funcionárias locais se recusaram a cumprir a lei iraniana do hijab, informou a mídia do país na terça-feira.

Oficiais teriam visitado a companhia aérea na segunda-feira para entregar seu primeiro aviso sobre “não observância do hijab,” o lenço islâmico que é obrigatório para as mulheres no Irão.

No entanto, os funcionários “criou problemas para os policiais” ao se recusar a usar o hijab, o que levou ao fechamento do escritório, segundo a agência de notícias Tasnim.

As instalações lacradas da Turkish Airlines podem reabrir na quarta-feira, disse a mídia, mas a polícia não confirmou a informação. Segundo a mídia turca, a Turkish Airlines não comentou imediatamente o incidente.

O hijab tornou-se obrigatório para as mulheres no Irão após a revolução de 1979. Mulheres que não usam lenço na cabeça ou que o usam de maneira inadequada podem enfrentar multas ou prisão. No ano passado, os deputados iranianos pressionaram por punições mais rigorosas para as violações do código de vestimenta religioso de Teerão, incluindo penas de prisão até uma década para os envolvidos em protestos organizados contra a lei.

Em 2022, a morte de Mahsa Amini, uma mulher de 22 anos, enquanto estava sob custódia da “polícia da moralidade” do Irão, após ter sido acusada de violar o mandato do hijab, provocou meses de protestos violentos em todo o Irão, resultando em milhares de detenções.

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