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Em resposta ao aumento do custo dos produtos alimentares na Nigéria, com a taxa de inflação agora em 33,69 por cento, a Presidência inaugurou a Unidade Presidencial de Coordenação dos Sistemas Alimentares (PFSCU). Esta unidade tem a tarefa de enfrentar a crise de segurança alimentar e o aumento do custo dos alimentos no país.

Presidida pelo vice-presidente Kashim Shettima, a PFSCU inclui governadores estaduais, representantes do governo local, parceiros de desenvolvimento e outras partes interessadas importantes. A unidade coordenará todas as atividades agrícolas em toda a Nigéria.

Na inauguração, realizada na Vila Presidencial em Abuja na sexta-feira, a pedido do Presidente Bola Tinubu, Shettima destacou a urgência da crise de segurança alimentar. “A nação enfrenta uma rara crise de segurança alimentar e quanto mais cedo aceitarmos a realidade, melhor”, disse o porta-voz de Shettima, Stanley Nkwocha, citando-o. “A insegurança alimentar põe em perigo a própria base da nossa experiência democrática e é por isso que todos têm de estar presentes. Estamos numa crise de segurança alimentar, mas isso também nos dá a oportunidade de reestruturar e reposicionar a nação numa base mais firme.”

Vários governadores de estado presentes na reunião elogiaram a iniciativa como oportuna e necessária para enfrentar a situação atual do país.

À luz da escalada dos preços dos alimentos, as partes interessadas apontaram vários problemas, incluindo a insegurança, com grupos armados a controlar partes das regiões produtoras de alimentos do país. Numa tentativa de resolver esta questão, o Presidente Bola Tinubu declarou estado de emergência em matéria de segurança alimentar há cerca de um ano.

“Deve haver uma sinergia urgente entre o Ministério da Agricultura e o Ministério dos Recursos Hídricos para garantir a irrigação adequada das terras agrícolas e garantir que os alimentos sejam produzidos durante todo o ano”, afirmou o Presidente. Tinubu também prometeu envolver o aparelho de segurança do país para proteger as explorações agrícolas e os agricultores, garantindo que possam trabalhar sem medo de ataques.

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