Chipre, a ilha que é um coração partido

“Minha querida filha, você nem sabe o quanto me dói ter que mostrar meu passaporte ou documento de identidade quando atravesso a fronteira para visitar a aldeia onde nasci”.

Em conversa com Sousa Ribeiro, Caterina Kalavas recorda o que lhe disse um velho juiz cipriota turco, já falecido, em Kyrenia, no Norte de Chipre. Polis Chrysochous é a aldeia em questão e fica na parte grega da ilha.

Em poucas palavras, Caterina Kalavas resume a história de Chipre nos últimos 50 anos, desde 20 de julho de 1974, quando a Turquia ocupou a parte norte da ilha. Mas as divisões começaram mais cedo, na década de 1960, quando as diferenças entre as comunidades cipriotas grega e turca se tornaram mais pronunciadas e as Nações Unidas foram forçadas a intervir, dividindo a capital Nicósia em duas partes.

São estas as memórias que Sousa Ribeiro evoca hoje, numa viagem que começa em Nicósia Sul, segue até Nicósia Norte, segue até Famagusta e termina em Cirénia. É para ler aqui e aqui.

Temos ainda de servir a história de Bino, o “lobo do marisco” da Póvoa de Varzim, muito bem contada por José Augusto Moreira, que nos revela que Albino Pereira com 13 anos já “ia para o mar” e agora recebe 400 quilos de lagosta e mais de quatro toneladas de cracas num mês. Contemplar o poveiro que abastece restaurantes, bares e peixarias de frutos do mar. Até da Galiza.

Tenha um bom fim de semana e vazamentos!

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