‘Avaliar as políticas que incitam ao ódio’: Rússia aos EUA após ataque de Trump

Donald Trump foi ferido em uma tentativa de assassinato

Moscou:

Moscovo apelou domingo aos Estados Unidos para “fazerem um balanço” das suas “políticas de incitamento ao ódio”, ao mesmo tempo que utiliza a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump para denunciar o apoio à Ucrânia.

Dirigindo-se a “aqueles que votam nos Estados Unidos para fornecer armas” a Kiev, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, denunciou o apoio a Kiev, que, segundo ela, alimentou “ataques contra o presidente russo”.

Ela acrescentou que “talvez fosse melhor usar esse dinheiro para financiar a polícia americana e outros serviços que deveriam garantir a lei e a ordem nos Estados Unidos?”

Uma vitória de Trump nas eleições de Novembro colocaria em causa o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia, enquanto esta resiste às ofensivas russas lançadas em 2022.

O candidato do Partido Republicano sugeriu que poria fim ao conflito muito rapidamente se recuperasse a presidência, o que Kiev teme que significaria que seria forçado a negociar com Moscovo a partir de uma posição enfraquecida.

Vladimir Putin disse que leva “muito a sério” os comentários de Trump sobre o fim da guerra.

Zakharova acrescentou que “quando se esgotam outros meios de se livrar do presidente problemático, o bom e velho Lee Harvey Oswald entra em cena”, referindo-se ao assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963, fonte de inúmeras teorias da conspiração, incluindo a de que sua morte foi ordenados de dentro do aparato estatal dos EUA.

A comissão de assassinato de JFK concluiu em 1964 que Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval que viveu na União Soviética, agiu sozinho.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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