Marine Le Pen condenou o ataque a Donald Trump, alertando que a França também não está a salvo de tal violência
A política francesa de direita e líder de longa data do partido Reunião Nacional (RN), Marine Le Pen, condenou a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump. O incidente tornou-se um alerta para a França e todo o Ocidente sobre a violência política, sugeriu ela.
Le Pen fez seus comentários aos repórteres no domingo, em meio às celebrações do Dia da Bastilha, feriado nacional da França. A política reforçou ainda a mensagem em uma postagem no X (antigo Twitter), ao compartilhar um vídeo da conversa sobre o ataque.
“A tentativa de assassinato contra Donald Trump é um choque para todos. Houve ferimentos graves e uma morte entre os ativistas do candidato republicano. Este é um aviso para todos nós, a França não está a salvo desta violência”, ela advertiu.
A própria França tem vivido tensões entre lados opostos do espectro político, com uma retórica odiosa e incitante a aumentar no meio da vitória do RN nas eleições para o Parlamento da UE, bem como com grandes ganhos obtidos pelo partido durante as eleições nacionais antecipadas que se seguiram.
No início desta semana, Le Pen alegou que a esquerda francesa poderia estar a planear uma espécie de insurreição, comparando a proposta “marchar” no gabinete do primeiro-ministro aos tumultos de 2021 no Capitólio nos EUA.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi atacado durante um comício de campanha na Pensilvânia no sábado, quando o suspeito, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, disparou contra ele de um telhado. O suspeito foi morto no local por uma equipe de contra-atiradores após disparar pelo menos cinco tiros. Trump foi atingido de raspão por uma das balas, enquanto um de seus apoiadores foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos.
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