É uma medida de até que ponto a Inglaterra progrediu sob Gareth Southgate que mostrar a cara nas últimas fases dos grandes torneios não é mais uma raridade.
Como o técnico disse de forma brutal na noite de sábado: ‘Estive em Copas do Mundo, Campeonatos Europeus, assisti como observador e assisti aos melhores momentos dos jogos nos telões – e não estivemos em nenhum deles.’
Agora estamos, tanto que a preparação para a meia-final com a Holanda não pareceu tão especial. Apenas uma bandeira na janela, muito menos tremulando em um carro em alta velocidade. A Inglaterra nas últimas quatro, por que não?
Mas a Inglaterra na final ainda parece especial, a emoção construída durante todo o fim de semana, ovos de meia, faça você mesmo orçamentos e planos de reforma foram dizimados por voos de última hora para Berlim. Desta vez, mais do que qualquer outra, certo?
Não. A Inglaterra está se tornando regular nos destaques, mas o país ainda ansiava pelo final feliz final.
Mantenha a calma e vá 4-4-2
A segunda final consecutiva da Inglaterra no Campeonato da Europa começou de forma diferente da última. A loucura de Wembley em 2021, todas as catracas invadidas, a superlotação assustadora e os gols iniciais que induzem ao pandemônio, foram substituídas por algo mais ordenado, cauteloso e paciente.
Houve muita conversa antes do jogo sobre a Inglaterra assumir a liderança tática a partir do plano que a Espanha estabeleceu ao conquistar três troféus importantes de 2008 a 2012, por isso foi irônico ver os homens de Southgate, sem posse de bola, caírem frequentemente para o 4-4-2, uma criação como Inglês como um biscoito Rich Tea ou uma terça à noite em Stoke.
Foram necessários bloqueios de John Stones e Marc Guehi, com Aymeric Laporte também obrigado a intervir pela Espanha, mas no geral, depois de todo o hype, foi um começo bastante calmo.
Técnicos não querem chutá-lo fora
Apesar de toda a conversa sobre sofrimento e luta de Southgatian, a Inglaterra tinha a habilidade de igualar a Espanha, com Phil Foden, Kobbie Mainoo e Bukayo Saka tão hábeis em manter a posse de bola em espaços apertados quanto qualquer pessoa de camisa vermelha.
O fluxo do primeiro tempo pode ter sido em grande parte em direção ao gol de Jordan Pickford, mas quando a Inglaterra recebeu a bola, eles estavam ansiosos e eram capazes de mantê-la, em vez de chutá-la para longe e esperar pela próxima onda. A Espanha pode ter sido a ameaça maior, mas a Inglaterra tentou responder.
Juventude e experiência
Dada a agitação sobre a tenra idade de Lamine Yamal e o longo período desde a última partida de Luke Shaw pela Inglaterra, era tentador imaginar quão jovem era o jogador espanhol quando o lateral-esquerdo inglês cantou pela última vez o hino nacional.
Ele tinha 12 anos? 14? Yamal nasceu? Qualquer que seja a resposta, Shaw o tratou com o respeito que merecia e conquistou uma vitória moral nos primeiros duelos.
Controle e tudo mais, perdido
Para onde foi esse controle? Depois de ter imposto a ordem na primeira parte – os alas espanhóis mantiveram-se, em grande parte, à distância – a segunda começou com Yamal e Nico Williams a combinarem-se para o golo inaugural e os homens de Luis de la Fuente a ameaçarem despedaçar a Inglaterra.
Mas, como tantas vezes tem acontecido, as mudanças de Southgate funcionaram, com Cole Palmer empatando com a Inglaterra. A Espanha, porém, merecidamente teve a palavra final. Este pode ter sido o último jogo de Southgate no comando, mas, para a Inglaterra, a espera e a agonia continuam.
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