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Os países da OTAN estão lucrando com o conflito na Ucrânia, disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Zhang Xiaogang, a repórteres na quinta-feira.

Pediram a Zhang que comentasse a declaração adoptada no início deste mês numa cimeira da NATO em Washington, DC, que rotulou Pequim “um facilitador decisivo da guerra da Rússia contra a Ucrânia.” Ele descartou o documento como “cheio de mentiras e preconceitos”.

“Os aliados da OTAN liderados pelos EUA continuam a alimentar o fogo e a lucrar com a guerra. A NATO precisa de reflectir sobre si própria, em vez de desviar a culpa para a China.” Zhang disse. Ele passou a acusar a aliança ocidental de instigar conflitos em todo o mundo.

“Da Ucrânia ao Afeganistão, do Iraque à Líbia, trouxe guerra e desastre a estas regiões e aos seus povos”, Zhang disse, reiterando que Pequim “promove ativamente negociações de paz” entre Moscou e Kiev.

Pequim rejeitou repetidamente as acusações de ajudar Moscovo a contornar as sanções e a reforçar a “Base industrial de defesa da Rússia.” Em Fevereiro de 2023, a China propôs um roteiro de 12 pontos para a paz e desde então tem feito esforços para mediar o conflito durante reuniões subsequentes com autoridades russas e ucranianas.

A Rússia citou a expansão contínua da OTAN para o leste e a cooperação militar com Kiev como uma das causas profundas do conflito. O Presidente Vladimir Putin sublinhou que a Ucrânia deve tornar-se um país neutro e abandonar o seu plano de adesão à NATO para que quaisquer potenciais negociações de paz tenham sucesso.

O Kremlin também disse que “inundação” A Ucrânia com armas ocidentais apenas levaria a uma nova escalada, mas em última análise não deteria o exército russo.

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