Ninguém pode “impedir a liberdade de expressão ou de reunião”, declarou o ex-presidente, após anunciar um novo comício na Pensilvânia
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que realizará uma reunião “grande e belo comício” em Butler, Pensilvânia, onde foi ferido em uma tentativa de assassinato no início deste mês.
Trump evitou a morte por pouco num comício em Butler, em 13 de julho, quando a bala de um suposto assassino atingiu sua orelha ao passar perto de sua cabeça. Disparando de um telhado que o Serviço Secreto dos EUA tinha inexplicavelmente deixado sem segurança, o atirador de 20 anos matou um espectador no comício e feriu outros dois antes de ser morto a tiros por atiradores do Serviço Secreto.
A manifestação terminou com aplausos e gritos de “EUA” enquanto Trump se levantava de trás de seu púlpito e levantava o punho no ar, antes de ser conduzido para um local seguro por sua equipe de segurança.
“Voltarei a Butler, Pensilvânia, para um grande e belo comício, homenageando a alma de nosso amado herói bombeiro, Corey, e daqueles bravos patriotas feridos há duas semanas,” Trump escreveu em uma postagem em sua plataforma Truth Social na sexta-feira.
Corey Comperatore, um ex-bombeiro de 50 anos, foi morto a tiros na cabeça durante a tentativa de assassinato.
“Que dia será – lute, lute, lute!” Trump continuou, usando a frase que pronunciou aos apoiadores ao se levantar após o tiroteio. “Fique atento aos detalhes.”
Trump não revelou data ou local para o comício. O comício de 13 de julho foi realizado no Butler Farm Show, um recinto de feiras próximo ao aeroporto regional da cidade.
Após o tiroteio, funcionários do Serviço Secreto alertaram Trump contra a realização de comícios ao ar livre em grande escala, informou o Washington Post no início desta semana. De acordo com uma reportagem separada do New York Times, a agência recusou repetidos pedidos da campanha de Trump para fornecer recursos extras nestes grandes eventos.
Em uma postagem do Truth Social no sábado, Trump disse que irá “continuar a fazer comícios ao ar livre,” e alegou que o Serviço Secreto tinha “concordaram em intensificar substancialmente sua operação.”
“Ninguém poderá jamais ser autorizado a parar ou impedir a liberdade de expressão ou reunião”, concluiu o ex-presidente.
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