O Departamento de Defesa dos EUA disse que desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo em janeiro de 2021, mais de 56,1 mil milhões de dólares em assistência de segurança foram dados à Ucrânia.
À medida que o mandato de Biden chega ao fim, novas entregas de armas dependerão do resultado das eleições de Novembro. Espera-se que a vice-presidente Kamala Harris continue as actuais políticas em relação à Ucrânia se vencer a votação, enquanto o candidato republicano Donald Trump ameaçou cortar a ajuda a Kiev.
De acordo com uma ficha informativa divulgada pelo Pentágono na segunda-feira, desde o início do conflito entre Kiev e Moscovo em Fevereiro de 2022, os EUA atribuíram mais de 55,4 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia.
O documento fornecia um resumo do armamento enviado a Kiev com o uso dos fundos. A lista inclui uma série de munições para defesa aérea, artilharia, sistemas de morteiros, mísseis antitanque e antinavio, tanques, helicópteros, drones e uma ampla gama de outros equipamentos de campo de batalha.
Também na segunda-feira, o Pentágono anunciou um novo pacote de ajuda à Ucrânia, totalizando 1,7 mil milhões de dólares, consistindo principalmente em munições de defesa aérea, artilharia e morteiros, armas ligeiras e explosivos. Representa a 62ª parcela de equipamento a ser fornecida dos inventários do Pentágono para a Ucrânia e desde agosto de 2021, disse o comunicado do DOD.
Anteriormente, as propostas de ajuda a Kiev tiveram dificuldades em obter apoio bipartidário. Um pacote de 61 mil milhões de dólares ficou paralisado durante meses no Congresso no início deste ano devido à oposição dos republicanos, antes de ser aprovado em abril.
O candidato republicano e ex-presidente Donald Trump ameaçou repetidamente reduzir a assistência a Kiev se for eleito. Uma das suas principais propostas políticas é estruturar a ajuda como um empréstimo. Ele também prometeu acabar com o conflito dentro de 24 horas após recuperar o cargo.
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