Este país pede à Microsoft e à CrowdStrike que paguem pelas perdas devido à interrupção de TI

A interrupção de 19 de julho impactou companhias aéreas em todo o mundo.

Menos de duas semanas após a interrupção global, apelidada de “tela azul da morte”, a Microsoft sofreu outro incidente semelhante, que a empresa disse ter sido desencadeado por um ataque cibernético de negação de serviço distribuído (DDoS). De acordo com Forbeso último ataque foi relatado por vários usuários na terça-feira, em que usuários reclamaram de não conseguir acessar diversos serviços da Microsoft, como Office, Outlook e Azure. O incidente durou quase 10 horas. As empresas afetadas pela nova interrupção incluem o banco britânico NatWest, de acordo com o BBC.

Outros serviços impactados incluíram Azure App Services, Application Insights, Azure IoT Central, Azure Log Search Alerts, Azure Policy, bem como o próprio portal Azure e “um subconjunto de serviços Microsoft 365 e Microsoft Purview”.

A gigante da tecnologia disse que foi um ataque DDoS que inunda um serviço com tráfego para paralisá-lo.

As empresas geralmente implementam proteção contra ataques DDoS, mas um erro na implementação das defesas “amplificou o impacto do ataque em vez de mitigá-lo”, disse a Microsoft.

Este é o segundo grande ataque em quase tantas semanas. Um erro da Microsoft paralisou computadores Windows em todo o mundo em 19 de julho. Mais tarde, foi revelado que uma atualização do programa antivírus ‘Falcon Sensor’ da CrowdStrike causou a interrupção massiva.

Das companhias aéreas aos canais de notícias, a falha levou ao colapso dos sistemas de TI, perturbando os procedimentos diários.

Os produtos da CrowdStrike são usados ​​predominantemente por grandes organizações que necessitam de proteção robusta contra ataques cibernéticos, razão pela qual o ataque causou uma interrupção global.

Reagindo à falha, o CEO da Crowdstrike, George Kurtz, disse que não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético. A empresa identificou o problema, isolou-o e implantou uma correção.

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