Irã pode atacar Israel hoje, Netanyahu planeja ataque preventivo: relatório

O Hezbollah tem mantido trocas de tiros quase diárias com as forças israelenses.

Nova Delhi:

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou seus homólogos dos países do G7 que um ataque do Irã e do Hezbollah contra Israel poderia começar já na segunda-feira, Eixos relatado.

Em Israel, no entanto, o principal jornal diário Tempos de Israel relataram que o governo liderado por Benjamin Netanyahu poderia sancionar um ataque preventivo ao Irã para evitar um ataque em solo israelense. De acordo com o relatório, as principais agências de inteligência de Israel, Mossad e Shin Bet, e seus respectivos chefes, David Barnea e Ronen Bar, fizeram parte de uma reunião convocada por Netanyahu, que também contou com a presença do ministro da Defesa, Yoav Gallant, e do chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi.

O Hezbollah, estabelecido no início da década de 1980 com o apoio iraniano, representa o primeiro representante do Irão no Médio Oriente. Financiado e armado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), o Hezbollah partilha a ideologia central de Teerão e recruta principalmente entre a população muçulmana xiita do Líbano.

O Irã disse no sábado que o Hezbollah intensificará seus ataques mais profundamente no território israelense, visando potencialmente mais do que apenas instalações militares. A rápida escalada das tensões segue-se ao recente assassinato, por Israel, de um alto comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr. Em 30 de julho, Israel atacou uma área residencial densamente povoada no sul de Beirute, matando Shukr e cinco civis.

A situação é ainda mais complicada pelo assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, um movimento atribuído a Israel, embora não tenha sido confirmado pelas autoridades israelitas.

As preocupações aumentaram dramaticamente, à medida que meses de escaramuças transfronteiriças correm o risco de evoluir para um conflito em grande escala entre o Hezbollah e Israel. Os dois adversários envolveram-se pela última vez numa guerra devastadora no Verão de 2006, quando Israel bombardeou o único aeroporto de passageiros do Líbano, em Beirute.

A intensidade da situação actual levou várias embaixadas, incluindo a da Índia, a instar os seus cidadãos a deixarem o Líbano enquanto os voos comerciais continuam disponíveis.

O Hezbollah tem mantido trocas de tiros quase diárias com as forças israelitas, visando posições militares desde que o seu aliado palestiniano Hamas iniciou um ataque a Israel em 7 de Outubro, desencadeando a guerra em curso em Gaza.

Em resposta a estes desenvolvimentos, Antony Blinken convocou uma teleconferência com os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 para coordenar os esforços diplomáticos destinados a acalmar a situação, acrescentou o relatório.

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