Moscou:
O governo russo anunciou quarta-feira que iria reintroduzir uma proibição às exportações de gasolina por mais seis meses para “manter uma situação estável” no mercado interno de combustíveis após grandes aumentos de preços.
O governo afirmou em comunicado que “trouxe uma restrição às exportações de gasolina de 1 de setembro a 31 de dezembro de 2024”.
A medida visa manter os preços estáveis “durante um período de procura sazonal contínua e de reparações planeadas nas refinarias de petróleo”, afirmou o governo.
A Rússia introduziu em Março uma proibição de seis meses às exportações de gasolina, mas depois suspendeu-a temporariamente entre Maio e Julho, dizendo que o mercado interno estava saturado.
A nova restrição não afetará as entregas realizadas no âmbito de acordos intergovernamentais, incluindo aqueles com os países membros da União Económica da Eurásia – Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Arménia – disse o governo.
Apesar das suas enormes reservas de energia, a Rússia anunciou uma proibição semelhante à exportação de gasóleo e gasolina no ano passado, quando os preços nas bombas atingiram o poder de compra dos russos, já afectados pelo enfraquecimento do rublo devido a sanções.
Em 2023, a Rússia produziu 43,9 milhões de toneladas de gasolina, segundo dados oficiais.
As receitas provenientes das vendas de petróleo e gás continuam a ser essenciais para Moscovo, uma vez que orienta a sua economia para os esforços destinados a sustentar a ofensiva militar na Ucrânia.
Nos últimos meses, as forças ucranianas atacaram depósitos de combustível com ataques de drones, cortando recursos vitais para as forças russas.
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