Rússia proíbe Fundação Clooney e a classifica como organização “indesejável”

Em julho, a Fundação Clooney acusou a Rússia de violar os direitos humanos dos ucranianos (arquivo).

Moscou:

O procurador-geral da Rússia disse na segunda-feira que proibiu uma fundação fundada pelo astro de cinema norte-americano George Clooney e sua esposa, advogada de direitos humanos, Amal.

“As atividades da Fundação Clooney para a Justiça são declaradas indesejáveis ​​no território do nosso país”, afirmou num comunicado.

A organização “realiza um extenso trabalho com o objetivo de desacreditar a Rússia, apoia ativamente falsos patriotas e membros de grupos terroristas e extremistas proibidos”.

“Sob o pretexto de ideias humanitárias, estes ‘guerreiros pela justiça’… promovem iniciativas de investigações criminais contra as mais altas autoridades russas”, disse o documento no comunicado intitulado “O Gabinete do Procurador-Geral Russo aprecia o talento de atuação dos ativistas de Hollywood”.

Depois de Moscovo ter enviado tropas para a Ucrânia em Fevereiro de 2022, as autoridades russas aumentaram a repressão à dissidência a níveis nunca vistos desde a União Soviética.

Em Julho, a Fundação Clooney, juntamente com várias outras organizações não governamentais, apresentaram um caso ao Comité dos Direitos Humanos da ONU, acusando a Rússia de violar os direitos humanos dos ucranianos mortos num ataque com mísseis em 2022 a Vinnytsia.

No início de agosto, o procurador-geral da Rússia baniu como “indesejável” a fundação alemã pró-democracia Konrad Adenauer e em julho fez o mesmo com o meio de comunicação Moscow Times.

O estatuto de “indesejável” obriga as organizações a fecharem na Rússia e significa que os russos que trabalham para elas, financiam ou colaboram com elas também podem ser alvo de processos judiciais.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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