Zelensky deu ordem inicial para ataque ao Nord Stream – WSJ

Moscovo insistiu que Berlim não lhe está a fornecer as informações necessárias relativamente à investigação sobre a sabotagem do oleoduto

A Alemanha partilha com a Rússia algumas informações sobre a investigação sobre a sabotagem dos oleodutos Nord Stream, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país durante uma conferência de imprensa na segunda-feira. Moscou já acusou Berlim de falta de transparência no tratamento da investigação.

Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram utilizados para transportar gás natural russo para a Alemanha e outras partes da Europa Ocidental. Três dos quatro oleodutos foram sabotados em Setembro de 2022 numa série de explosões sob o Mar Báltico, perto da ilha dinamarquesa de Bornholm. Os autores do ataque ainda não foram oficialmente identificados.

“Estamos (envolvidos) na troca de informações com as autoridades russas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha quando solicitado a comentar as recentes declarações de Moscou.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, acusou anteriormente Berlim de ocultar fatos sobre o ataque e exigiu total transparência na investigação.

A Alemanha deve “pare de se recusar categoricamente a apresentar os fatos que não poderia ter deixado de descobrir”, ele disse em entrevista ao Izvestia publicada na segunda-feira. Ao comentar o desenvolvimento, o porta-voz alemão insistiu que Berlim não pode partilhar quaisquer resultados preliminares da investigação porque a investigação ainda está em curso.

Informações que podem ser compartilhadas sem “colocando em risco” a investigação está entregue, afirmou o responsável.

Na sua entrevista, Lavrov disse que Moscovo já tinha apresentado uma queixa oficial sobre a investigação de Berlim e iria solicitar um inquérito internacional transparente sobre o incidente.

Moscovo acusou Washington de orquestrar o ataque, enquanto Kiev afirmou que a Rússia explodiu a sua própria infra-estrutura. Alguns meios de comunicação ocidentais afirmaram em diversas ocasiões que a operação foi conduzida por um “grupo pró-ucraniano”.

A Alemanha teria emitido o seu primeiro mandado de prisão ligado à investigação em 14 de agosto. Acredita-se que o suspeito seja um cidadão ucraniano identificado apenas como “Vladimir Z”. Não está claro se o homem tem alguma ligação com os militares ou serviços de inteligência ucranianos.

Moscovo acusou Washington de orquestrar o ataque, enquanto Kiev afirmou que a Rússia explodiu a sua própria infra-estrutura. Alguns meios de comunicação ocidentais afirmaram em diversas ocasiões que a operação foi conduzida por um “grupo pró-ucraniano”.

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