O Supremo Tribunal do Senegal decidiu que a tentativa de adiamento das eleições presidenciais apresentada pelo Presidente é ilegal e inconstitucional.
O mais alto tribunal declarou ilegal a promulgação de uma lei pelo parlamento para adiar a votação e prolongar o mandato de Sall por um mínimo de 10 meses.
A decisão ocorre em meio a uma tensão política no país.
O parlamento do Senegal tinha inicialmente adoptado uma lei que prolongava o mandato do presidente Macky Sall de Fevereiro para Dezembro, adiando efectivamente as eleições presidenciais de 25 de Fevereiro para 15 de Dezembro.
Como resultado, protestos de líderes da oposição eclodiram no país. Os principais políticos da oposição e legisladores dissidentes também foram presos e acusados de alimentar a crise política.
Entretanto, o conselho constitucional do país decidiu que a lei para prolongar o mandato do presidente e adiar as eleições é ilegal e inconstitucional.
De acordo com o tribunal superior, uma eleição deve ser realizada “o mais rápido possível”
O presidente defendeu a sua decisão de adiar a votação, dizendo que o país precisa de tempo para resolver a polémica que surgiu sobre a desqualificação de alguns candidatos da votação.
Enquanto isso, o tribunal rejeitou esta noção, dizendo: