Eo valor do Sociedade Real No presente da seleção espanhola isso fica evidente. É pela quantidade, porque é a equipa mais representada nesta lista graças aos seus quatro jogadores de futebol: Álex Remiro, Zubimendi, Oyarzabal e Sergio Gómez. É por galão, com Mikel como segundo capitão e Martín no comando do jogo. E é porque a Espanha vencendo jogos de grande importância com gols de jogadores do Real se tornou algo comum. Dos últimos quatro resolvidos apenas por pontos de diferença, três levaram a marca de jogadores do clube de San Sebastián. A última, a da Dinamarca com o sapato de Zubimendi que quebrou as mãos de Kasper Schmeichel.

O Sociedade Real dos anos 80, que foi bicampeão da Liga e semifinalista da Taça dos Campeões Europeus em 1983, dominou as listas da selecção nacional. Em 29 de abril de 1982, a Espanha venceu a Suíça por 2 a 0 em Mestalla. Dos 13 jogadores que Santamaría utilizou, seis eram do Real. Todas as manchetes: Arkonada, Uralde, Zamora, Satrustegui, Periko Alonso e López Ufarte. Todos os seis estavam na lista da Copa do Mundo de 82, tornando o então time Atotxa o mais representado.

Mas naquela equipa os golos dos jogadores da Real Sociedad nunca chegaram perto dos desta época. Porque a Espanha de De la Fuente chegou às semifinais do Euro com a maravilhosa cabeçada de Mikel Merino em Estugarda. Ele venceu com o já histórico gol de Oyarzabal em Berlim. E ele tem quase ambos os pés nos quartos do Liga das Nações graças ao golo de Zubimendi em Múrcia.

Do Real dos anos 80, Satrustegui Ele foi o grande artilheiro deles. Pela seleção marcou oito gols, já superado pelos 12 de Oyarzabal. Todos os gols do navarro foram em amistosos.

Zamora Ele marcou três gols em 30 jogos pela Espanha. Apenas um foi em jogo oficial: a derrota para a Alemanha (1-2) que tirou a Espanha do Mundial. Dos seus dois gols em amistosos, um é histórico. Porque foi a primeira vitória em Wembley, no mesmo dia em que Quini foi libertado do sequestro.

Perico Alonso ele marcou um gol: 2-3 contra a Polônia em Lodz. Foi a vitória naquele amistoso, faltando três minutos para o final. O 0-1 marcou López Ufarte. O belo extremo conseguiu mais quatro pela Espanha, um deles oficial: o pênalti de 1 a 1 na estreia espanhola na Copa do Mundo. o campo Ele não marcou em seus três jogos pela Espanha.

Sem peso no ciclo do ouro

A presença da Real Sociedad na época de ouro da seleção nacional, quando venceu tudo entre 2008 e 2012, quase não existiu. É verdade que existe um ator fundamental para entender essa seleção, especialmente na era Del Bosque, que é Xabi Alonso. Mas no dia 14 partiu para o Liverpool após o revés na Euro em Portugal. Quando Luís Aragonés iniciou sua trajetória, em 18 de agosto de 2004 (Espanha 3-Venezuela 2) o acordo entre Real e Liverpool para Xabi Alonso.

Mais tarde, num período difícil para o Real, que passou do segundo lugar da Liga para a descida, apenas Aitor López Rekarte jogou com a seleção nacional Aragonês e Del Bosque. Foi em setembro de 2004, num amistoso contra a Escócia, no Levante, que teve de ser suspenso devido à chuva torrencial por 1 a 1.

Mister Penalty, o primeiro do Real

Eles o chamaram Senhor Pênalti. E aos onze metros marcou na derrota espanhola frente à Bélgica (3-1) nos Jogos de Antuérpia. Mariano Arrate (1892-1963) foi o primeiro goleador da Real Sociedad pela seleção nacional e o primeiro a marcar pênalti. Seu estilo de arremesso ficou famoso: obuseiros no gol rival.

De família modesta, dividiu o futebol com o trabalho nos guindastes do porto de San Sebastián, pois nasceu e cresceu naquele bairro. A bola começou a bater no Atlético São Sebastiãopara então passar para Luchana, a etapa anterior à Real.

Com mais de 190 centímetros de altura, algo anormal naquela Espanha, Arrate era, além de jogador de futebol, um excelente lançador de disco, o que o fez vencer vários campeonatos em sua terra natal. Mas, além disso, dominava o frontão, nadava, remava, lançava pesos, era um ciclista experiente… Futebolista de aço do Real e da Seleção.



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