Peter Burling, o menino prodígio que se tornou uma lenda da Copa América

TEle tem apenas 33 anos, mas Peter Burling (Tauranga, 1991) já é uma lenda da vela e um herói nacional na Nova Zelândia. Acaba de conseguir, pela terceira edição consecutiva, que a Team New Zealand levante o Jarro das Cem Guinésum marco que até agora nenhuma equipe havia alcançado nos 173 anos de competição. Torna-se o sexto velejador a ter três vitórias no cartel, o único com três consecutivas, junto com o também neozelandês Sir Russell Coutts e os americanos Dennis Conner, Sir Harold S. Vanderbilt e Charle Barr. Além disso, é aquele mais vitórias foram alcançadas na Copa América (22), cinco a mais que Jimmy Spithill. Este trio completa um excelente histórico no qual, além disso, há três medalhas olímpicas em 49er (ouro no Rio 2016 e prata em Londres 2012 e Tóquio 2020) e seis títulos de campeão mundial.

Nasceu em Tauranga uma cidade no Nordeste da Ilha Norte da Nova Zelândia próxima à Baía de Plenty Burling começou a velejar aos 6 anos. Seus pais, Heather e Richard, que dirigiam um programa local de aprendizagem de vela, foram quem o apresentou ao esporte. Aos 8 anos ele já corria com um velho Optimist de madeira que seu irmão lhe deu. Aos 9 participou de seus primeiros nacionais e aos 11 se classificou para seu primeiro campeonato mundial. Ele venceu o campeonato nacional Optimist aos 12 anos e o campeonato Starling aos 14.

A Emirates Team New Zealand venceu a INEOS Britannia.LAPRESSE

Um marinheiro prodigioso desde tenra idade

Sua carreira sempre foi marcada pela velocidade. Eles são o primeiro título mundial veio na classe 420 com Carl Evans em 2006, ele tinha 15 anos. Burling tornou-se o o velejador mais jovem a vencer o evento.

Ele estreou nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, onde, Aos 17 anos, ele se tornou o mais jovem velejador olímpico da Nova Zelândia. Ele e Evans terminaram em 11º no 470 masculino. Naquele mesmo ano, Burling se juntou a Blair Tuke no 49er e juntos se tornaram um dos casais de maior sucesso da Nova Zelândia.

Em 2012 era o marinheiro O velejador mais jovem a conquistar uma medalha olímpica no 49er aos 21 anos. Ele e Blair Tuke, seu parceiro inseparável que também faz parte do Emirates Team New Zealand, acorrentaram nada mais nada menos que 23 vitórias consecutivas na classe 49er., chegando invicto ao Jogos Rio 2016, onde se tornou o capitão mais jovem da história a conquistar o ouro no 49er. Eles venceram por uma margem de 43 pontos, a maior de qualquer classe de vela nas Olimpíadas em mais de 50 anos. Nessa edição ele foi o porta-bandeira da Nova Zelândia junto com Tuke.

Peter Burling, timoneiro de estibordo da Emirates Team New Zealand.LAPRESSE

Em 2013, foi o capitão do barco vencedor da Red Bull Youth America’s Cup, a versão da America’s Cup para jovens talentos. Ele se juntou ao Emirates Team New Zealand um ano depois com o objetivo de conquistou o Jarro das Cem Guinés nas Bermudas em 2017. E ele conseguiu. Grant Dalton lhe confiou o controle de seu projeto de levantar novamente a Copa América e também a moral depois daquela reviravolta histórica do Oráculo americano frente aos ‘kiwis’ que venciam por 8-0 e acabaram por vencer a final por 8-9. Nas Bermudas ele se tornou o timoneiro vencedor mais jovem da história da competição.

Feito que repetirá na 36ª Copa América e Auckland e 2021. Agora em Barcelona, ​​​​a bordo de seu AC75 ‘Tahioro’ ele conquistou novamente a coroa e demonstrar sua capacidade de manter a calma nas situações mais estressantes. Ele é conhecido por a sua atitude fria e calma, que lhe dá tão bons resultados. Ele estudou no Tauranga Boys College com o colega jogador de críquete Kane Williamson antes de completar seus primeiros dois anos de engenharia na Universidade de Auckland. Além de velejar, gosta de ciclismo, kitesurf, surf e pesca.



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