Jordan Díaz consegue uma vitória recorde em Madrid

J.Ordan Díaz regressou a Madrid um ano depois de se sagrar campeão de Espanha com 17,59. E fê-lo em grande estilo, conquistando mais uma vitória, com recorde de ralis incluído, no dia do seu aniversário.

Com o mínimo olímpico no bolso, aquele que selou em Antequera com 17,37, Jordan Díaz começou a competição em Madrid com a vitória em vista. Sua primeira tentativa foi longa, mas falhou por pouco.

Com mais ajustes em seu segundo salto após receber instruções na arquibancada de seu técnico Iván Pedroso Jordan já caiu no pit às 16h94. Na tarde fria de Madrid, o saltador triplo esquentava o clima em Gallur.

E na terceira tentativa, após pedir palmas a um público dedicado, Díaz iniciou a corrida, bateu alguns centímetros da prancha e voou para 17,52, sua melhor marca da temporada. -com o qual é o líder espanhol do ano e segundo no ranking mundial- e recorde do rali, realizado por Dos Santos desde 2018 (17h35).

“Sempre gostei de Madrid, sempre me correu muito bem”, disse Jordan Díaz após o teste. “Hoje estou feliz, poderia ter feito um pouco mais, mas cheguei com um desconforto no ísquio. Soube lidar bem e conseguir um bom resultado”.

Por sua vez, Teddy Tamgho, que Ele voltou às competições em Madrid depois de cinco anos longe dos boxes Com o objetivo de atingir o mínimo olímpico, terminou a competição com a melhor nota de 15,20, em seu único salto válido. O espanhol Pablo Torrijos foi o sexto, com 15,78.

No outro pit test, de comprimento feminino, a romena Iusco venceu, com melhor salto na quarta tentativa de 6,65. Fátima Diame, terceira, saltou para 6,55, com quatro nulos que atrapalharam parte da disputa. Por sua vez, Tessy Ebosele terminou em quarto lugar, com 6,50.

Charlton a um centésimo de igualar o recorde mundial

Ele havia avisado no dia anterior: “Sinto-me melhor do que em Nova York”. Lá, a bahamense Devynne Charlton havia quebrado o recorde mundial dos 60 metros com barreiras, com 7,67, e nesta sexta-feira, no centro esportivo Gallur, ficou a apenas um centésimo de igual desse recorde. Ela venceu com enorme solvência para terminar em 7,68, um novo recorde de encontro, à frente de Nadine Visser e da polonesa Skrzyszowska.

Vitória de Tecuceanu em 800, com Attaoui em segundo

Faíscas voaram a 800 Gallur. Guillermo Rojo, em seu trabalho de lebre, acelerou em grupo desde o início, com o italiano Tecuceanu e o belga Sisk no grupo líder. Atrás, os espanhóis, com Álvaro de Arriba, Adrián Ben, Javier Mirón e Attaoui, fechando o grupo.

Ben, que não estará no Mundial de Glasgow – só podem ir dois atletas por país e vão competir Mariano García e Attaoui -, Ele conseguiu ultrapassar na pista interna para ganhar posições, momento em que Attaoui assumiu o volante. Com o italiano a destacar-se na liderança, o combate entre os dois espanhóis chegou à mesma meta, onde venceu Tecuceanu (1m45,00), que se tornou o líder mundial do ano, à frente de Attaoui (1m45s67) e Adrián Ben (1m45s72), recorde pessoal. Em quarto lugar ficou Álvaro de Arriba (1.45.88).

Na categoria feminina, foi a etíope Mesele quem conquistou a vitória, com 2m01,01, à frente da italiana Coiro e da etíope Girma. Lorea Ibarzabal terminou em quarto lugar, com 2m01s62.

Campbell vence o peso no último lance, com 22,16

Foi um último lançamento com prêmio duplo. O jamaicano Rajindra Campbell mandou o aparelho até 22h16 na última tentativa, o que lhe deu a vitória com recorde do rali. Ele superou o duplo medalhista olímpico Tom Walsh, que dominou a disputa, com 22,03 em seu lance final.

Simonelli domina as 60 barreiras com recorde nacional

Numa final muito disputada de 60 barreiras, tivemos que esperar alguns segundos para saber quem subiu ao pódio com o italiano Simonelli, que conquistou a vitória com 7,46, recorde nacional. Asier Martínez e Enrique Llopis chegaram à linha de chegada praticamente ao mesmo tempo, perto do recorde espanhol.

Não houve melhora no recorde nacional, mas o duelo entre os dois foi vencido desta vez por Asier, segundo colocado, com 7,50. Em terceiro lugar ficou Llopis, com 7,51, o seu melhor tempo este ano.

Vitória clara para Nordas nos 3.000

O norueguês Narve Gilje Nordas, bronze mundial nos 1500, tinha avisado: queria bater o recorde nacional do seu compatriota Jakob Ingebrigtsen, com 7m40,32. Ele tentou, pediu às lebres e dominou a corrida do início ao fim. Aliás, na reta final ele imitou o compatriota ao comemorar a vitória nas arquibancadas… embora sem registro (7:41,28). O etíope Girma e o francês Hay completaram o pódio, com El Khayami, nono, como o melhor espanhol.

Nos 1.500 metros femininos, a italiana Ludovica Cavalli conquistou a vitória, com o seu recorde pessoal (4m07,01) depois de ter dominado a prova, à frente da etíope Saron Berhe. A prestação de Águeda Marqués foi espectacular, na melhor ‘pista curta’ de 1.500 da sua vida. Na última volta, saltou para a liderança, diminuiu a diferença para os rivais e cruzou a linha de chegada em terceiro, com 4m08s40, recorde pessoal. Marta Pérez foi a sexta (4m11,32) e Marta García, a nona (4m14,82).



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