Mariona Caldentey, jogadora de futebol de profissão

A A Espanha só pode ser derrotada por uma catástrofe. Pode vir a França ou quem quiser, pois esta seleção só parece conseguir nocautear com dez no intervalo, numa noite como a de Oliva ou algo semelhante. Porque neste momento somos superiores a todos e estamos um passo à frente, tal como a Mariona que não se importa onde nem como: joga sempre bem futebol.

RESPOSTA DE SEVILHA

Sevilha é uma cidade pela qual é fácil apaixonar-se e um público que responde sempre à equipa. A entrada final fica um pouco distante das quase 60 mil pessoas que cabem no estádiomas o recorde alcançado na cidade de Sevilha mostra que quando as coisas são bem feitas, com ordem e sem mudanças de local, tudo flui muito melhor. Um halo de esperança.

O RITMO DE MARIONA

Mariona nasceu para jogar futebol. Assim como Bolt para correr, Phelps para nadar, Rahm para golfe ou Mozart para música. Ela não é ala, não é meio-campista e também não é ala. Ela é jogadora de futebol e sabe fazer tudo. Sua profissão é jogadora de futebol. Sem sobrenomes e sem perfis. Ela se defende e se posiciona melhor que as demais e joga um segundo à frente das demais. É maravilhoso vê-la praticar esse esporte. Se ele também fizer gols, coloque o adjetivo que quiser. Ele apareceu no momento em que a França mais crescia para marcar o segundo gol que praticamente deixou o jogo pronto para julgamento.

A FOME DE AITANA

Poderia encher todas as páginas de um jornal MARCA elogiando todos os jogadores. Mas é justo reconhecer que Espanha aumenta o seu limite competitivo para Aitana Bonmatí. Cada bola que ele toca melhora a anterior. E, além disso, ele está sempre com fome. Representa perfeitamente o espírito desta equipa que já mostrou ao mundo que nunca se cansará de vencer.

ELES TÊM MEDO DE NÓS

E quem disser o contrário, mente. Eles nos jogam com o respeito apropriado ao uso da estrela. Eles vão nos estudar ao máximo porque até agora não encontraram a chave. A Espanha domina quase todos os recordes do jogo. Se você se fechar, consiga se abrir. Se você brinca com cara de cachorro, já conhece os riscos. No contra-ataque é difícil porque quase não se tem a bola. Dá a impressão de que ele despacha os rivais como se não fosse difícil. Só vi o Barça de Guardiola fazer isso. Se você parar para pensar nisso, é uma loucura.

QUANTO IRENE PAREDES MERECIA ISSO?

Em Sydney, Ivana ficou encarregada de levantar o troféu de campeã mundial. Ela usou a pulseira depois de tudo o que aconteceu com ‘Las 15’ e ergueu nosso troféu para o céu australiano. Agora, a glória vai para Irene. Ninguém quis tanto vencer com a Espanha e ninguém teve uma Copa do Mundo tão difícil quanto ela. Irene, eles estão orgulhosos lá em cima, seja clara.



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