Jorge Martín comandou o primeiro treino livre de MotoGP no Catar e a Copa do Mundo de 2024. Foi uma sessão de testes com um ‘poker’ espanhol, com Martinator, Aleix, Acosta e Marc Márquez. Muitos na Espanha assinariam isto durante todo o ano. Claro que vários não forçaram muito, como o campeão Bagnaia.
Faziam 24 graus de sol no nevoeiro típico de Lusail, com 39 no ar. Também com uma leve brisa.
As primeiras voltas serviram para entrar em contato com a pista que, claro, estava suja. Eles tinham acabado de sair do teste, mas os tempos eram ‘lentos’.
Aleix Espargaró teve que ir direto no final da reta seguinte Acosta vai ultrapassá-lo devido ao turbilhão e ficou sem espaço. As amplas saídas impediram que ela caísse, como aconteceu com Brad Binder depois de uma ‘lavagem’. Quase todos estavam com pneus médios, já que não era hora de nenhuma das corridas.
Marc Márquez assumiu a liderança depois de apenas quatro voltas. Algo anedótico, já que o Martinator o tirou quase instantaneamente. Como o fato de que Bagnaia foi o último naquela época.
Bastianini e Martín voltaram à luta e melhoraram, mas o ’93’ recuperou o primeiro lugar na décima volta. Todo mundo estava olhando com curiosidade, incluindo Gigi Dall’Ignao chefe da Ducati Corse.
Como antes, seu nome no topo da tabela não durou muito, já que ‘The Beast’ o superou. Enea está encantada com esta Ducati GP24.
Brad Binder, com a KTM, foi o primeiro a quebrar a barreira dos 1:53. As motocicletas austríacas aspiram a evitar a tirania “Ducatista”. As Aprilias eram menos visíveis.
Acosta deixou claro que é um dos seus trunfos. Ele assumiu a liderança faltando apenas sete minutos para o fim. Em seu capacete ele adicionou dois adesivos: um L, como os motoristas novatos, e um tubarão com a inscrição em inglês: ‘Shark Zone’.
Pedro então fez uma tremenda ‘salvação’ no primeiro ângulo, após um ‘deitado’ em que quase tocou o asfalto com o ombro. Depois teve que usar outro na curva 9. O protetor do freio dianteiro até caiu do meio-guiador direito. Espetáculo puro.
Martín exibiu sua explosividade com uma volta para chegar em primeiro. Também Aleix Espargaró Ele deu um grande salto para subir para o segundo lugar quando o tempo acabou.
Zarco Ele usou um pneu novo para entrar no top 10. Ninguém aguentava mais o Martinator, o que parece ter resolvido seu problema. problema de vibração no final do teste de pré-temporada.
Tudo terminou com um Quarteto espanhol na liderança. Bom início, com cautela, claro, de uma sessão quase de aquecimento.
Em Moto3, Iván Ortolá fez o melhor tempo no final, à frente de Rueda e David Muñoz. David Alonso foi quarto com forte queda na etapa final. Felizmente, ele está bem. Holgado, Adrián Fernández e o estreante Joel Esteban terminaram no ‘top 10’. Vicente Pérez, substituto de Zurutuza, que por idade não pode estrear-se, foi 12º. David Almansa, 16º e Piqueras, 23º. Todos já com pneus Pirelli, como na categoria intermediária.
Em Moto2, Fermín Aldeguer começou como terminou: no comando. Ele derrotou Van den Goorbergh, Vietti e Dixon. Manu González, Arenas, Alcoba, Sergio García e Izan Guevara, no ‘top 14’. Fora: Canet, Alonso López, Masiá, Ramírez, Escrig e Artigas.