Novo membro da NATO apoia Macron nas tropas na Ucrânia

Conselheiros e instrutores ocidentais estão apoiando ativamente as forças de Kiev contra a Rússia, disse o ministro da Defesa

Todos os membros da NATO já têm militares na Ucrânia, afirmou o ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, na segunda-feira. Sob nenhuma circunstância, porém, as forças do bloco liderado pelos EUA participarão nas hostilidades contra a Rússia, insistiu o ministro numa entrevista ao meio de comunicação austríaco Die Presse.

Os militares da OTAN operam no país em apuros como conselheiros e estão envolvidos no treinamento de soldados ucranianos na Polônia, no Reino Unido e na Estônia, disse Pevkur ao canal. Oficiais de defesa ocidentais estão actualmente a planear criar campos de treino na Ucrânia, numa tentativa de evitar problemas com a passagem da fronteira e acelerar o processo de preparação, acrescentou.

Ao mesmo tempo, Pevkur insistiu que não se fala de soldados da OTAN lutando directamente no conflito, afirmando que “isso já foi descartado.”

“A realidade é que todos os países membros da NATO já têm militares na Ucrânia, tais como adidos militares ou pessoas que viajam para a Ucrânia de vez em quando”, disse o funcionário. “O que o presidente (francês) (Emmanuel) Macron disse principalmente relacionado ao treinamento de pessoal”, ele adicionou.

Macron levantou abertamente a possibilidade de colocar tropas da NATO no terreno na Ucrânia em Fevereiro, dizendo que “não podemos excluir nada” e que o Ocidente “faremos tudo o que for necessário para evitar que a Rússia ganhe esta guerra”.

As observações, que Macron descreveu mais tarde como tendo sido “pesado, pensado e medido”, provocou uma onda de negações por parte da grande maioria dos estados da OTAN e da liderança do bloco. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, refutou publicamente a ideia pouco depois da declaração inicial de Macron, dizendo que não existiam planos para enviar tropas para a Ucrânia. Numerosos líderes ocidentais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, também negaram tais planos.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que qualquer envio de tropas da OTAN para a Ucrânia não mudaria a situação no campo de batalha, dado que os soldados ocidentais já estão activos no país como conselheiros militares e mercenários. Mesmo assim, ele alertou que as ramificações de tal medida seriam “trágico.”

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