O eterno Ogier bate recordes em Portugal e Sordo termina no ‘top 5’

ENa década de 70, O Rally de Portugal foi uma história diferente da de hoje. Chamava-se Vinho do Porto, as condições eram um inferno misto e Markku Alen começou a reinar ali. Subiu em máquinas Italiano (Fiat e Lancia), mais apaixonado do que eficazs (a diferença com seus concorrentes alemães). Ele venceu cinco vezes e estabeleceu um recorde intocável. Até um caso completamente diferente, o do cálculo, prevaleceu a ausência de fracassos e quase de emoções. Sébastien Ogier vence o seu sexto Rali de Portugal com um considerando total em uma data complicada. Ela sobreviveu e é isso.

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Ogier Aconteceu uma batalha que percorreu todos os capítulos de um drama. A primeira foi a igualdade no início, com saída imperial de Dani Sordo mas Rovanpera no comando. Kalle tentou acelerar na manhã de sábado, mas os aterros em Portugal fizeram com que ele capotasse. Foi aí que Ogier surgiu. Das sombras. De ser coberto a acelerar. Em Paredes abriu margem depois do furo de Tanak, confirmou-o no longuíssimo Amarante e no nevoeiro de domingo acertou. Ninguém viu nada e Ogier venceu em Cabeceiras de Basot. O comício é seu.

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Ott Tanak foi deixado nas portas, mas é o seu retorno à luta pelo título. Embora quem sai reforçado seja seu parceiro Thierry Neuville. Ele abriu a pista, sofreu uma pequena pancada no sábado e resistiu para ampliar a margem. São 110 pontos, ante 86 do perseguidor Evans. O galês experimentou de tudo, e tudo porque seu copiloto, Scott Martin, perdeu notas em um controle de parada. A partir daí ele não voltou ao ritmo.

Quem anunciou que não lutaria com o companheiro por ter sido terceiro e até ter terminado em quinto foi Dani Sordo. “Ele teve muita subviragem e não viu nada”, disse ele no início do domingo. Fechou um bom top-5 com três melhores tempos e sem conseguir dar o empurrão necessário. Talvez ele tenha perdido o ritmo quando o rali se tornou realmente difícil. Mas é um ótimo resultado. Ainda elite.

Como Ogier. Que encadeia duas vitórias, que continua vencendo quando outras afundam. Que ele é uma lenda e não quer correr totalmente porque isso não lhe convém mais. Dezenas de arranhões, vitórias e um status lendário que continuará. Ogier é eterno. Tal como os mitos dos anos 70, Portugal já é o seu território.

Classificação do rali

1. Ogier

2. Obrigado +7,9

3. Neuville +1: 09,8

4. Fourmaux +1: 47,8

5. Surdo +2:48,9

6. Evans +6:36

7. Griazin +11:48,4

8. Solans +11: 52,9

9. McErlean +11: 56,1

10. Jonas +13:40.3

mundo

1. Neuville (110 pontos)

2. Evans (86)

3. Obrigado (79)

4. Fourmaux (71)

5. Ogier (70)

6.Katsuta (49)

7. Rovanperä (36)

8. Lapônia (23)

9. Mikkelsen (14)

10. Solberg (12)



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