Schauffele vence o PGA com recorde abaixo do par na história dos majors

O americano Xander Schauffele, com uma carta de 65 tacadas, venceu o PGA Championship, o segundo major da temporada, com pontuação recorde na história dos majors de 21 abaixo do par. O campeão olímpico, que conquistou seu primeiro Major, conseguiu isso com um birdie no último buraco de três metros, o que arruinou as chances de Bryson DeChambeau, seu compatriota que joga no LIV Golf, e que após uma carta de 64 tacadas, sete birdies sem erro, ele alcançou -20.

É a décima primeira vitória de Schauffele, de 30 anos, em sua carreira profissional. O de San Diego dominou o torneio em todos os quatro dias com suas 62 tacadas na quinta-feira e desistiu apenas temporariamente de um buraco no sábado após um duplo bogey, mas corrigiu com dois birdies consecutivos. Sua vitória também lhe confere o segundo lugar no ranking mundial, classificação na qual Jon Rahm, isso não fez o cortecai para o sétimo lugar.

Quase sem vento, com os greens ainda tenros devido à chuva que danificou as defesas de Valhalla durante a semana, No domingo do PGA Championship, foi proposto como resultado um dos torneios diários do PGA Tour. Foi um dia para acertar pontuações muito baixas. Como Schauffele na quinta, como Lowry no sábado, como Scottie Scheffler, número 1 do mundo, fez na despedida, oitavo no final após 65 tacadas.

No final do dia, o resultado foi apresentado como um jogo a três. Com o vencedor como ativo indiscutível. Ele não cedeu durante todo o domingo, apesar dos dois ataques graves de seus perseguidores. Especialmente DeChambeau que, num quarto dia sem erros, esteve prestes a segundo Brooks Koepka, o vencedor de 2023 e o, até agora, único jogador de golfe que ganhou um Major como membro do circuito insurgente.

Ele também foi encorajado por Viktor Hovland, o jogador de golfe que questionou não jogar o segundo torneio principal porque ele estava frustrado com seu swing depois de acertar 81 na sexta-feira no Augusta Masters. O golfe é um jogo louco, mas também um jogo mental. E isso salvou o norueguês, que só precisou de uma passagem pelos boxes, em Las Vegas, com Joe Mayo, seu criador, para ajustá-la com a precisão do Weltzeituhr.

Hovland perseguiu o campeão no buraco 12 e manteve o ritmo por mais 20 minutos. Mas aí ele só fez pars e, no dia 18, obrigado a fazer um birdie como DeChambeau fez para forçar Schauffele, errou o putt e acabou com bogey.

Xander, por outro lado, era um competidor excelente. Seu pai, um ex-decatleta que um ataque de embriaguez o afastou dos Jogos Olímpicos, você ficará orgulhoso de sua determinação. Fez sete birdies no último dia, sendo que o único deslize foi o buraco 10 (par 5) em que fez bogey. Mas a sua resposta a esse erro foi excelente com dois birdies consecutivos. É disso que se trata o esporte. Não importa quantas vezes você caia, se você conseguir se levantar.



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