EUA prometem não executar Assange – relatórios

O Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que o fundador do WikiLeaks tem direito a um processo de recurso completo

O Supremo Tribunal de Londres concedeu ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o direito a um novo recurso contra uma decisão anterior que ordenou a sua extradição para os EUA.

O fundador do site de transparência afirma que a sua acusação no Reino Unido faz parte de um esforço ocidental mais amplo para puni-lo por publicar materiais confidenciais que vazaram, expondo os alegados crimes de guerra dos EUA e dos seus aliados.

Se for entregue aos EUA, ele provavelmente será mantido em isolamento pelo resto da vida, temem seus apoiadores.

Assange está sob custódia britânica desde abril de 2019, quando o Equador revogou o seu asilo político e permitiu que a polícia o prendesse na sua embaixada em Londres. Desde então, Assange foi mantido numa prisão de segurança máxima, lutando contra o pedido de extradição dos EUA. O caso americano contra o editor só foi revelado depois que ele foi preso no Reino Unido.

Advogados americanos travaram uma batalha legal contra Assange nos tribunais do Reino Unido e finalmente conseguiram o consentimento de Londres para entregá-lo em junho de 2022, quando a então secretária do Interior, Priti Patel, autorizou a transferência. Desde então, sua equipe de defesa vem tentando reverter o resultado por meio de diversos recursos.

Em Março, o Supremo Tribunal decidiu que havia mérito no argumento de que os direitos do homem de 52 anos podem ser infringidos no sistema prisional dos EUA. Washington teria oferecido garantias adicionais para tratar Assange de forma justa.

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