O presidente voltava de uma cerimônia na fronteira com o Azerbaijão quando seu helicóptero caiu, matando todos a bordo
O Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã divulgou as conclusões preliminares da investigação sobre um acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi e sua delegação, informaram as agências de notícias iranianas Tasnim e Mehr na quinta-feira.
Um comitê de investigação especializado chegou ao local na segunda-feira, um dia após o acidente fatal, e não encontrou sinais de impactos de balas ou danos semelhantes nos destroços. Os investigadores determinaram que a aeronave pegou fogo depois de atingir o solo, informou a mídia, citando autoridades militares iranianas.
O helicóptero de Raisi não se desviou da trajetória de voo designada, de acordo com as conclusões. Cerca de um minuto e meio antes do acidente, o piloto comunicou com os outros dois helicópteros do grupo de voo, afirma o relatório, acrescentando que nada de suspeito foi encontrado nas conversas entre a tripulação e os despachantes.
Mais detalhes serão fornecidos após uma investigação mais aprofundada, acrescentou o comitê.
Raisi estava voando na província iraniana do Azerbaijão Oriental, no noroeste, quando sua aeronave caiu na região montanhosa, matando todos a bordo. O ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, e o imã Mohammad Ali Ale-Hashem também estavam no helicóptero presidencial.
“A complexidade da região, neblina e baixa temperatura” retardou a operação de busca e resgate, forçando-a a se estender durante a noite, disseram os investigadores. O local exato do acidente foi encontrado às 5h de segunda-feira com a ajuda de drones, acrescentaram.
Teerã anunciou que realizará eleições presidenciais em 28 de junho. Entretanto, o vice-presidente Mohammad Mokhber tornou-se presidente interino, com a aprovação do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
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