As reformas de Milei tornaram o peso argentino a moeda com melhor desempenho mundial – Bloomberg

A inteligência artificial pode ser a chave para impulsionar as reformas libertárias da Argentina, desde a educação até às demissões governamentais, sugeriu o presidente Javier Milei.

Milei esteve recentemente nos EUA, onde se encontrou com magnatas do Vale do Silício, incluindo Mark Zuckerberg, da Meta. O assunto IA surgiu nas reuniões, disse Milei em entrevista à Rádio Mitre.

“A Meta tem todo um sistema para formar capital humano, para formar pessoas para que, digamos, possam construir uma carreira”, disse Milei, acrescentando que o governo de Buenos Aires iniciará negociações com a empresa “implementar a inteligência artificial na educação dos nossos filhos” começando esta semana.

A proposta já foi discutida com a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, observou.

Milei também está recorrendo à IA para acelerar o processo de cortar o governo de uma forma que seria “permanente e eterno”, nas palavras do seu porta-voz Manuel Adorni.

“Para cada emprego no setor público, pelo menos um emprego é perdido no setor privado”, o presidente disse no ar. “Tudo o que fazemos para reduzir o tamanho do Estado resulta em mais empregos no setor privado.”

Milei também sugeriu que El Salvador já aproveitou a IA para realizar reformas. O presidente argentino acaba de regressar da posse do seu colega salvadorenho Nayib Bukele.

“O Google tem um sistema montado para reformar o Estado com inteligência artificial. Você sabe onde foi aplicado com sucesso? Em Salvador”, Milei disse à Rádio Mitre. “Você acha que as discussões com Bukele se limitaram aos sete minutos e meio que permitimos que fossem filmadas?”

“Qualquer coisa relacionada à redução do estado, estou encantado!” ele adicionou.

Quando Milei chegou ao poder em dezembro passado, o peso argentino registrava uma taxa de inflação anual de 300%. Desde então, seu “terapia de choque” reformas conseguiram estabilizar a moeda. Ele também prometeu eliminar 70 mil empregos públicos e descontinuar mais de 200 mil programas de bem-estar social como parte das reformas destinadas a expurgar a Argentina de “corrupção” pelo establishment político.

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