No Jogos Olímpicos de Paris 1900 Não houve delegação espanhola propriamente dita. Não havia nem Comitê Olímpicomas aqueles que viajaram para a capital francesa por conta própria Individual Nos segundos Jogos Olímpicos da Era Moderna abriram a história olímpica espanhola. Eles eram o esgrimista Mauricio Álvarez de las Astúrias, Duque de Gor, que foi o primeiro a estrear na competição de sabre; os remadores Juan AcampamentosJose FórmicaRicardo MargaridaAntônio Vela e Orestes Quintana e o pelotaris José de Amezola e Francisco Villotaisso com o dele ouro em cesta pontiaguda Eles iniciaram a contagem hispânica de medalhas.
É provável, porém, que na bagunça organizacional que foi aquela edição olímpica houvesse mais atletas de nacionalidade espanhola, competindo individualmente e ainda sem serem detectados, ou competindo sob outras bandeiras. O historiador olímpico e doutor em Ciências do Esporte Fernando Arrechea Rivas estudou exaustivamente esses Jogos entre suas contribuições inestimáveis para o reconstrução da história do desporto espanhol. E ele e outros especialistas como a publicação Memoire du Ciclisme identificaram um deles: Fernand Sanz e Martínez de Arizala, nasceu em Madrid em 28 de fevereiro de 1881 e faleceu em Pau (França) em 8 de janeiro de 1925. Conquistou a medalha de prata na modalidade sprint de 2.000 metros.
Desde que ele competiu como Francês e a sua presença e a do resto da sua família em França deveu-se a alguns circunstâncias detalhes que comentaremos agora poderiam ser considerados impossíveis para a Espanha ‘recuperar‘esta medalha. No entanto, recentemente o COI transferiu para a França a medalha que Lloyd Hildebrando venceu no ciclismo naqueles Jogos originalmente para Grã-Bretanha, porque quando ele competiu ele era cidadão Francês, não britânico. Com o qual uma porta poderia ser aberta para o reatribuição de Sanz se alguém pegasse o iniciativa para iniciar o processo. Sanz, independentemente da sua nacionalidade, era inequivocamente espanhol desde que era filho do rei da Espanha Afonso XII (1857-1885) e cantor de ópera Elena Sanz (1849-1898).
isso é além de qualquer dúvida a relação sentimental entre Alfonso XII e Elena Sanz. O monarca cancelamento do local e atribuiu-lhe uma pensão. Mesmo depois de se casar com sua segunda esposa, Maria Cristina de Habsburgo (1879), continuaram seu relacionamento praticamente público, apesar da oposição deste último e do presidente do Conselho, Cánovas del Castillo. Na verdade, o primeiro filho do casal, Afonsonasceu em 1880, seguido pelo mencionado Fernando. Após a morte do monarca devido à então letal tuberculose, a agora Rainha Regente e Cánovas eles forçaram o exílio à ex-amante real e seus filhos.
Elena Sanz, representada pelo político e advogado Nicolás Salmeronex-presidente da Primeira República, ganhou uma suculenta pensão da Casa Real apresentando -em privado- o cartões em que o monarca Ele reconheceu ser o pai de Alfonso e Fernando, embora em um processo judicial subsequente não conseguiu ter a legitimidade reconhecida deles ou pelo menos de seus suposição oficial como outros verdadeiros bastardos da história da Espanha, como don João da Áustria, o vencedor de Lepanto.
Para isso foi tirado o pó dizem historiadores como Ricardo de la Cierva e Pedro Voltes uma lei medieval segundo o qual Elena Sanz não tinha o direito de consideração do amante reais, nem seus filhos aos de ‘verdadeiros bastardos’, por serem de do mundo do palco (‘minstrelsque’, foi a expressão técnica). Que olho, que tudo ‘aquilo’ tinha regulamento, dado o quão comum era. E quanto à consideração social das pessoas do mundo do entretenimento, até há pouco tempo atrás não lhes era permitido sequer ficarem hospedados em alguns hotéis de renome, e até ao século XIX a Igreja Católica relutava em deixá-los. enterrar em cemitérios consagrado…
Estava claro, porém, paternidade de ambos os irmãos. Ela também a apoiou, a rainha destronada Isabel II, mãe de Alfonso XII, que tinha muito carinho por eles, visitava-os frequentemente em Paris e chamava-os ‘meus netos diante de Deus’. Vestir Juan José da Áustria, filho bastardo de Filipe IV, seu status de bastardo real foi reconhecido apesar de sua mãe ser a atriz María Calderón, mas o precedente não foi levado em consideração. No século 20 Leandro Alfonso Ruiz Moragas, filho de Alfonso XIII e Carmen Ruiz Moragastambém atriz, também viu reconhecida sua relação real e o direito de se autodenominar Leandro de Bourbon, embora não tenha o estatuto de infante de Espanha ou de Alteza Real. De qualquer forma, estima-se que o número de filhos bastardos dos reis de Espanha possa ultrapassar o cem ao longo da história.
Afonso Sanz voltou para a Espanha por um tempo e acabou se estabelecendo no México, enquanto Fernando ficou no Paris. E ele se destacou, pela aparência, como um ‘esportista’. O ouro na corrida de velocidade de 2.000 metros foi para seu compatriota francês Georges Tailandês e o bronze para o americano John Henry Lago. Mais tarde, dedicou-se ao nascente e próspero negócio de carro. Ele continua sendo, oficialmente, o único medalhista olímpico do Bourbon. A Casa de Borbón voltaria aos Jogos a partir de 1972, com a participação de Don Juan Carlos de Borbón, então Príncipe da Espanha, nas provas de vela de Munique.
Poderia recuperar A medalha de Fernand Sanz no quadro histórico de medalhas espanhol? (apesar do fato de que mQuadro de medalhas coletivas olímpicas não é oficial porque o COI não o reconhece) Talvez dependa de quais instituições como o COE o para Casa de verdade estão interessados nisso…