Ricardo Bak Gordon, o mais brasileiro dos arquitetos portugueses, sonha com uma Lisboa que vai até ao Barreiro

Ricardo Assar Gordon, o mais brasileiro dos arquitectos portugueses, leva-nos do Alentejo, das casas de fim de semana às escolas da periferia, passando por um novo projecto para a Câmara Municipal de Almada. A Lisboa do futuro espalhar-se-á pelo estuário do Tejo.

“Na Serra de Grândola, a Casa Azul surge em todo o seu esplendor rosado. Não nos desanimamos com o trocadilho visual, mesmo que esta seja a nossa primeira visita, porque a Casa Azul é uma das obras mais publicadas do arquitecto Ricardo Bak Gordon em anos recentes.

A verdade é que não tem sido fácil usar a cor na arquitectura portuguesa, sobretudo para a geração de Ricardo Bak Gordon, de 56 anos, que se formou olhando com admiração para a Escola do Porto, tendo Álvaro Siza como figura tutelar, onde o branco e o a verdade dos materiais têm sido dominantes”, escreve a jornalista Isabel Salema.

Ler reportagem completa e entrevista ao arquiteto Ricardo Assar Gordon.

( a fotografia é de Miguel Madeira)

Nesta edição, a cronista Ana Cristina Leonardo escreve um texto sobre Camões e estabelece um diálogo com Frederico Lourenço sobre a obra Camões – Uma Antologia (Quetzal), que o professor da Universidade de Coimbra acaba de lançar.

Ler Camões de Frederico Lourenço.

Este texto se junta ao grande dossiê que fizemos no P2 no domingo passado e que pode ser acessado daqui.

A parte inicial de Idade do Conteúdo, o mais recente espetáculo do coletivo francês (La)Horde com o Ballet Nacional de Marselha, é apresentado em estreia nacional no Teatro Municipal Rivoli, no Porto, esta sexta e sábado. A jornalista Mariana Duarte conversou com Marine Brutti sobre este espetáculo, que infelizmente já está esgotado (só nos resta aguardar os cancelamentos de última hora).

Ler (La)Horde: pensando o corpo político com techno hardcore e danças georgianas, com TikTok e OnlyFans aqui.

Uma França musical a caminho (do Festival) em Almada: Olivier Py, Mathilde Monnier e Samuel Achache fazem parte de uma forte presença francesa na 41ª edição do Festival de Almada, de 4 a 18 de julho. Peter Stein, Josef Nadj, Robert Wilson e Lucinda Childs também retornam. Ler texto.

Em Volte-se para sua terra, Keli Freitas usa o carinho para falar sobre imigração: a partir da trajetória de sua bisavó portuguesa, a criadora brasileira traça um retrato de sua atual condição de imigrante. O espetáculo estreia esta sexta-feira em Guimarães. Leia na íntegra.

60 anos, 50 edições, o futuro pela frente: vinte e dois concertos (dois dos quais para públicos jovens) compõem a edição mais “transversal” de sempre do Festival Internacional de Música de Espinho, que começa com Omar Sosa e vai até 22 de julho. Os ingressos começam a escassear. Leia aqui.

​Daqui a três meses, o Teatro Rivoli, no Porto, celebrará dez anos da sua reabertura. Saber mais.

Também neste Épsilon:

Filmes: Comandante; Bolero; Pedágio;Teia de aranha; Seu homem sonhos e Sob as águas do Sena.

Crônicas: Ação Paralelapor António Guerreiro; Meditação na pastelariapor Ana Cristina Leonardo e Palavras de usopor André Barata.

Livro: Ana Joãoda Jamaica Kincaid

Música: Pirralhode Charli XCX

O Fado acompanha-a desde a infância, mas só agora Ana Margarida Prado quis lançar um disco a solo, Link, apenas com letra de João Monge com fados tradicionais e músicas novas, de Agir a Vitorino. A fadista conversou com o jornalista Nino Pacheco. Leia aqui.

A segunda temporada de Casa do Dragão estreia em Portugal no dia 17 de junho na recém-nomeada plataforma de streaming transmissão Máx. A jornalista Joana Amaral Cardoso conversou com alguns integrantes do elenco e nos leva (com ela) aos bastidores das mesas redondas de apresentação da série e conversas com jornalistas.

“O envio de dragões para a Ucrânia, a Guerra Fria, os vilões de John Carpenter, o fascínio do predador humano por montar dragões e vermes. O fenômeno vem com mais armas na bolsa, revela o elenco ao Ipsilon.” Leia na íntegra.

E ainda:

As músicas que trazem um pouco de sanidade a Arooj Aftab, por Gonçalo Frota.

Roger Koza: “É como se vivêssemos num mundo sem água – e você a tivesse”, entrevista por Jorge Mourinha para o crítico argentino.

Irene Solà: “Que vozes ouvimos quando contamos histórias?”, entrevista à escritora catalã de José Riço Direitinho.

Esta semana morreu a fascinante Françoise Hardy. Leia o obituário e a crônica de Miguel Esteves Cardoso.

Nas próximas Reunião de leiturao clube de leitura do PÚBLICO e a revista brasileira Quatro Cinco Um, acontecerá no dia 9 de julho. Nosso convidado será o escritor brasileiro Stênio Gardel com o livro A palavra restante (Dom Quixote).

Quem quiser receber informações sobre este clube pode enviar um e-mail para encontrodeleituras@publico.pt e passará a fazer parte lista de discussão.

Você também pode ouvir nosso podcast Encontro de Leitura.

Leitura feliz!


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