Congresso mexicano ouve evidências de ‘seres não humanos’ durante sessão sobre OVNIs

Espécimes semelhantes a alienígenas descobertos no Peru no ano passado não são evidências de vida extraterrestre, disseram cientistas

Os supostos restos mumificados de duas figuras semelhantes a alienígenas apreendidos por agentes alfandegários no Peru no ano passado não são, e nunca foram, criaturas de outro mundo, revelou a análise forense.

Um pacote contendo os números diminutos e uma mão separada com três dedos foi descoberto nos escritórios do correio internacional DHL no aeroporto de Lima, em outubro, depois que as autoridades alfandegárias interceptaram uma remessa destinada ao México.

Após análise forense dos objetos realizada a pedido do Ministério Público do Peru, foi determinado que as figuras do tamanho de bonecas não eram restos de uma espécie desconhecida – mas sim feitas de alguns elementos um pouco mais próximos de casa.

“A conclusão é simples: são bonecos montados com ossos de animais deste planeta, com colas sintéticas modernas”, disse o arqueólogo forense Flavio Estrada, que conduziu a análise, em entrevista coletiva na capital peruana na sexta-feira, segundo a Associated Press.

Ele adicionou: “Eles não são extraterrestres; eles não são alienígenas” e que a ideia de que os espécimes se originaram de outro planeta é “totalmente falso”.

Na sexta-feira, o Ministério Público recusou-se a dizer quem é o proprietário dos objetos, afirmando apenas que se destinavam a ser entregues a uma pessoa no México.

Em Setembro passado, o jornalista mexicano – e autoproclamado especialista em OVNIs – Jaime Massaun apresentou ao Congresso do México o que alegou serem os corpos mumificados de dois pequenos espécimes de origem extraterrestre. Ele disse que eles tinham mais de 1.000 anos.

Ambas as figuras, às quais Massaun se referiu como “seres não humanos”, tinha cabeças pequenas e alongadas e mãos com três dedos. Ele voltou ao Congresso mexicano em novembro, desta vez ao lado de uma equipe de médicos peruanos, e passou mais de três horas apresentando seu argumento de que os objetos não eram originários da Terra.

As apresentações geraram ampla cobertura da mídia, mas foram amplamente rejeitadas como uma farsa. Maussan teve uma afirmação semelhante desmascarada em 2017.

“Aqueles que promoveram (os espécimes como alienígenas) têm um interesse econômico, algum outro tipo de interesse”, Estrada disse na entrevista coletiva de sexta-feira em Lima. “O que apresentamos aqui é ciência, não pseudociência.”

Ele não afirmou se os objetos descobertos no escritório da DHL estavam relacionados com aqueles apresentados no México no ano passado, mas acrescentou a sua convicção de que os objetos mexicanos também não são evidências de vida extraterrestre.

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