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A Espanha respirou ao derrotar o Canadá (55-60) e estar a uma derrota de Victor Lapea contra o Japão pela passagem para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foram muitos os factores chave: a recuperação do selo de identidade, a defesa e um final em que duas peças chave Cristina Ouvia e Maite Cazorla deram passos à frente. Somaram sete pontos para virar o placar e dar a vitória à equipe de Miguel Mndez. Uma dupla inesperada, mas vital pela energia de ambos os lados, soluções contra o aro e talento.

Ele sente euforia ao marcar o triplo

Amo Cazorla

Ouvia levanta a bola.EFE

O Canário estava cansado de correr na defesa contra o Japão. Ela foi a melhor assistente (7) e parecia se conectar com um triplo que relançou a Espanha. Assinou 9 pontos, 3 rebotes e 2 assistências. A aragonesa marcou apenas três cestas -para 6 pontos-, mas suas duas consecutivas Eles foram a gota d’água para o Canadá. Sua energia, defesa durante todo o jogo e capacidade de decisão deram o empurrão final.

“Senti euforia”, disse Cazorla após terminar seu triplo. “É uma injeção de energia. Já estávamos atrás do placar há algum tempo e finalmente nos vimos pela frente. “As coisas mudaram”, acrescentou Ouvia.. Uma empresa, juntamente com Queralt Casas e os seus seis assaltos, que forma a base externa da Selecção Nacional. Mariona Ortiz foi importante para o Japão, mas desapareceu completamente do rodízio. Nas demais posições, a clara rotação continua entre María Conde, Raquel Carrera, Laura Gil e Megan Gustafson. “Nós nos concentramos em nós mesmos”, afirmou Cazorla. A seleção mudou a situação vira.

Nós nos concentramos em nós mesmos

Cristina Ouça

Cazorla, defendendo.

Cazorla, defendendo.EFE

Não é mais apenas uma derrota do Canadá contra o Japão fora dos Jogos, é uma recuperação como equipe. “Se estivermos neste nível conseguimos. Mostramos a nós mesmos que podemos e que devemos estar neste nível”, confessou Ouvia. “É intensidade defensiva, energia, roubo de bola, pressão. Tem os jogos”, esclareceu Cazorla. Os dois, uma parceria inesperada que relançou a Espanha.

“Sabemos quão grande e importante é o objectivo e vamos em frente. Devemos ir em direcção ao objectivo e aguentar, aconteça o que acontecer”, disseram. A Espanha está muito viva, Paris está mais próxima e antes da Hungria – ou num turno anterior, quem sabe – ‘conseguir’ um bilhete com estações diferentes. De ‘perder’ parte da ‘alma’ a recuperá-laa.



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