A seleção

vocêUma imagem resume um dia de alegria. Laia Palau, lenda da seleção nacional e hoje integrante de sua equipe (Team Manager), abraçou Alba Torrens por vários minutos. Ao capitão de uma equipa que o conseguiu: os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Aquela passagem sofrida depois de um Pré-Olímpico Olímpico de Sopron (Hungria) cheio de situações extremas: derrubar o Canadá depois de perder para o Japão e voltar, do nada, contra a Hungria. O abraço valeu a pena.

A equipe comemora o passe.FEVEREIRO/NEVADO

Comemoramos como loucos o triunfo do Japão

Queralt Casas

Tudo começou mais cedo com a certificação da classificação. Mia Yamamoto, MVP do torneio, jogou o jogo dos seus sonhos e colocou a Espanha nos Jogos. “Comemoramos como loucos”, disse Queralt Casas, alma da defesa. E esse nervosismo atingiu a todos. “Eu tive que ficar sozinho. Trancado e tentando passar o tempo lendo o plano de jogo. Fiz isso umas 73 mil vezes”, reconheceu Miguel Mndez, seleccionador nacional.

Depois veio a tensão da partida. A loucura. “Não entendemos. Estávamos perdendo por 22 e foi aos poucos. Eles ficaram presos na defesa e deixaram espaços. Jogamos o jogo para vencer”, disse a base do Valencia Basket. “É o nosso jogo, a nossa identidade. Competir e lutar até o último minuto. Não desistir da defesa que é a nossa marca”, acrescentou María Conde, uma das melhores na reta final.

Não entendemos o retorno

Queralt Casas

Celebraci

Celebração da vitória.LAPRESSE

E a Espanha explodiu em alegria. Todo mundo feliz. Desafio cumprido, aos Jogos de Paris. A Espanha estava novamente. “Eu gosto como da primeira vez. E já existem algumas primeiras vezes. Você sabe o quão importante é a jornada, além de tudo que significa estar nos Jogos. De todas as histórias que existem. Problemas. “Volto aos Jogos e gosto deles tanto quanto dos primeiros”, analisou Alba Torrens. Ela serviu como capitã e foi para seus aposentos. A emoção dela, uma das mais, foi de todos.

Paris será para todos. Queralt Casas falou sobre sonhos. “É a última coisa que pedi ao basquete. Quando o Japão venceu, derramei uma lágrima. A partir de agora tudo será um presente”, explicou a alma do zagueiro. “Eu nem consegui pensar nisso. Estou muito feliz. Para todos. Para quem não está, para quem não pôde vir e por levar minha família”, especificou Conde.

A Espanha retorna aos Jogos. “Tenho orgulho do que vivenciamos. O sucesso, às vezes, é se levantar quando você acredita em si mesmo. E essa equipe consegue. Continuamos juntos, “É a força da equipa”, concluiu Torrens. O grande dia de emoções para o basquete espanhol. De Sopron a Paris.



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