Mahomes escapa de seus defensores.

eusistema operacional Chicago Bulls de Michael Jordan. Patriotas da Nova Inglaterra de Tom Brady. São times lendários e têm mais um companheiro na mesa dos gigantes históricos: o Kansas City Chiefs de Patrick Mahomes. O ’15’, o melhor jogador do mundo, levou os seus Chiefs ao ringue do terceiro campeonato depois de vencer uma batalha de pura tensão (25-22). Como Leo Messi contra Kylian Mbappé na Copa do Mundo do Catar. Porque Mahomes invadiu a final na prorrogação, quando cada posse valia a pena vencer ou ficar de fora. E ele ganhou, claro que ganhou. “Somos uma dinastia”, ela gritou para o céu de Las Vegas. Sua terceira coroa, a segunda consecutiva. E defendeu com sucesso os Lombardi. Tem um menino que quer sentar na mesa dos ‘CABRAS’.

Mahomes escapa de seus defensores.LAPRESSE

Uma prorrogação no Super Bowl não é normal. Foi apenas o segundo na história. E Mahomes traçou o equilíbrio perfeito entre autotensão e know-how. Ele se livrou de várias situações extremas e descobriu, para vencer, para Mecole Hardman dentro da end zone. Seu terceiro toque. O quinto ‘quarterback’ dessa lista. Ele está na NFL há apenas seis anos e tem 28 anos.

São Francisco sai melhor

Não foi um Super ataque do Super Bowl LVIII. Muito pelo contrário. Com paladares requintados. Tudo começou com um bom começo. Acontece em jogos como este e mais com duas defesas vencedoras por definição. Nervos por toda parte como contexto e São Francisco tentando apertar. Mais na defesa, para não dar margem ao Mahomes, enquanto seu ataque ficou um ‘atrapalhar‘, vários pênaltis e neutralizando Purdy em sua melhor jogada conectando Conley e McCloud. Defesas, em resumo. Em profundidade e forma (0-0, primeiro quarto).

Mas São Francisco mostrou (algo) mais. Gerou suas vantagens. Jake Moody abriu o placar ousando uma longa gol de campo 55 metros. Na defesa pararam Pacheco após passe mágico de Mahomes, e Shanahan, mestre da lousa, acelerou. Ele empatou com um passe atrasado de Purdy para o recebedor Jauan Jennings, mas acertou o passe. que Christian McCaffrey recebeu para definir. Um dos melhores do mundo, o dia necessário (0-10, 19′). Primeiro ataque no final.

McCaffrey comemora seu 'touchdown'.

McCaffrey comemora seu ‘touchdown’.LAPRESSE

Os Chiefs só abriram o gol (field goal de Butker) no último minuto do primeiro tempo, por 3-10. Eles tiveram um problema, que começou com a defesa de São Francisco destruindo sua linha ofensiva e analisei as ideias de Shanahan.

Mahomes procura a reação

Sob esse tipo de partido, apenas um homem tem a capacidade de retribuir Kansas City à vida. E é Patrick Mahomes. Ele deu os primeiros sinais para que o final pudesse sair da letargia. Eles tentaram jogar na primeira tacada, mas um passe muito longo não teve receptor e foi interceptado. Mas como São Francisco também não gerou ataque, não perdoou outra oportunidade. Corrida para cortar jardas e Butker diminuiu a diferença. De 57 jardas, o field goal mais longo da história do Super Bowl (6-10, 40′).

E sabe-se que se você colocar o campeão e especialista na luta, fica difícil ele se soltar. Ele devolveu o insulto. San Francisco fechou e perdeu a posse na devolução. Kansas City não perdoou, com Mahomes conectando-se com Valdés-Scantling. Os Niners foram melhores, sim. Mas eles olharam para baixo após a enésima demonstração de coragem dos Chiefs.

Recepção Valdés-Scantling.

Recepção Valdés-Scantling.LAPRESSE

Houve uma nova festa. San Francisco teve que melhorar de qualquer maneira no último quarto e Kyle Shanahan respondeu, dentro do jogo de xadrez, após seu terrível terceiro quarto. Uma quarta descida jogada – muito risco – entre Purdy e Kittle deu outra primeira descida. Aproveitado por Jauan Jennings, destaque na recepção, dentro da end zone. Mesmo que Moody tenha deixado o ponto extra, a final voltou ao início. Com certeza, Butker converteu a próxima posse de bola dos Chiefs após um remate bem orquestrado entre Mahomes e Kelce, mas sem pólvora dentro (16-16, 54′).

A estratégia favoreceu São Francisco. Purdy finalmente se conectou com McCaffrey e suas corridas abriram buracos. Sem muito sucesso interno, mas válido para Moody colocar os da Baía no comando. E o relógio não mentiu: apenas uma posse de bola, Patrick Mahomes no comando.

Prorroga!

Ele encontrou Kelce para uma primeira descida faltando nove segundos para o fim. Era sua última esperança, e eles não deixaram de garantir que Harrison Butker marcasse o field goal e o campeão do Super Bowl foi decidido… na prorrogação! Pela segunda vez na história!

Açougueiro bate.

Açougueiro bate.LAPRESSE

Hora dos corajosos: um se move e o outro tem que responder. San Francisco partiu para a ofensiva com McCaffrey abrindo buracos até se encontrarem na end zone. Purdy, sem seu dia mais brilhante, não conseguiu um passe eficaz e, novamente, Jake Moody converteu o chute em paus para dar a liderança ao 49ers. Um 22-19 para o Kansas se mudar. Sua bala estava clara.

Patrick Mahomes. E ele interpretou Patrick Mahomes. Porque não foi nada fácil. O San Francisco ‘puxou’ boas defesas e em três ocasiões os Chiefs foram vistos quase sem ideias. Ainda mais quando Valdés-Scantling falhou e errou o alvo. Mas Mahomes, uma e outra vez, o aliviou. Uma corrida salvou a primeira, um passe para Rice uma terceira descida e outra corrida longa evitou outra 4ª descida. Eu estava às portas da história.

Eu não duvido. São Francisco não conseguiu o quarterback e ‘Pat’ inventou um passe para vencer. Dentro da ‘endzone’ estava Mecole Hardman, um recebedor mais trabalhador do que talentoso, que sabia entender o passe e marcar. Não sobrou mais nada. Mahomes triunfou. Mahomes inventou outro final para a história.

Celebração da vitória.

Celebração da vitória.LAPRESSE

Seu terceiro anel de campeonato, a explosão nas arquibancadas de Las Vegas. Os Kansas City Chiefs venceram o Super Bowl. Uma obra de arte, vencendo fora de casa o Buffalo Bills, o Baltimore Ravens… e finalizando com o San Francisco 49ers. Uma final sem brilho, sim. Mas com a supernova Mahomes triunfando. “Somos uma dinastia”, ela repetiu quando terminou. Sim, eles estão. Para o Olimpo do esporte.



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