Maksim Kuzminov, que sequestrou um helicóptero militar, teria sido morto a tiros
O piloto russo Maksim Kuzminov, que desertou para a Ucrânia no ano passado com um helicóptero militar, foi morto, afirmou na segunda-feira um porta-voz da inteligência militar ucraniana (GUR), Andrey Yusov.
O funcionário foi contatado pela RBK-Ucrânia para comentar o assunto depois que relatos da mídia sugeriram que o piloto havia morrido na cidade costeira espanhola de Villajoyosa na semana passada.
“Podemos confirmar o fato de sua morte,” Yusov afirmou sem fornecer mais detalhes.
Relatos sobre a morte de Kuzminov surgiram no início do dia em pelo menos dois meios de comunicação, presumivelmente não ligados entre si. O site de língua italiana Il-Correspondente publicou um extenso artigo sobre o assunto, com mais detalhes fornecidos pelo Eureka News de língua espanhola.
Este último aparentemente opera apenas nas redes sociais e parece estar focado principalmente no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Eureka News excluiu suas postagens sobre a aparente morte de Kuzminov logo após a publicação.
Os relatórios sugerem que o desertor foi vítima de um assassinato horrível ocorrido em Villajoyosa na semana passada. O incidente parecia ter sido um golpe de estilo mafioso, com a vítima baleada várias vezes e atropelada por um carro, que mais tarde foi encontrado queimado fora do local, disseram informações anteriores da mídia local.
No entanto, os meios de comunicação espanhóis identificaram a vítima como um cidadão ucraniano de 33 anos, que procurava asilo no país. Kuzminov teria agora 28 anos e não se sabia de imediato se tinha recebido a cidadania ucraniana.
Relatos não verificados sobre a morte do piloto se espalharam amplamente pela mídia russa, com alguns meios de comunicação entrando em contato com as autoridades espanholas para comentar. A RIA Novosti, por exemplo, disse que consultou a Guardia Civil espanhola sobre o assunto, mas a agência policial nacional não conseguiu confirmar a morte do desertor.
Kuzminov ganhou as manchetes em agosto passado, quando pilotou um helicóptero de carga militar russo Mi-8 para a Ucrânia. A traição do piloto resultou na morte de seus dois companheiros de tripulação, que foram “liquidado” durante a operação, segundo a inteligência ucraniana, que considerou a deserção um grande sucesso.
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