Com tudo a seu favor, Morata...

Velogia o desempenho dos jogadores do Atlético

Oblak viu a bola sair tarde do chute de Luka e não conseguiu defender. Talvez o esloveno pudesse ter feito algo mais no primeiro golo em casa, mas no segundo pouco pôde fazer. Nos demais lances gerais ele parecia confiante.

Nahuel subiu constantemente pela ala, mas o Atlético teve dificuldade em gerar perigo na sua zona. Ele não surpreendeu a defesa rival e não foi preciso com a bola. Além disso, nos cruzamentos para a área não teve sucesso. Ele abusou das bolas por baixo quando as jogadas pediam outra coisa. Claro que no gol de De Paul ele teve visão de jogo suficiente para ver a pista livre que De Paul tinha à sua frente.

Savic parecia correto. Não complicou a vida, venceu os duelos diretos com os atacantes rivais e mostrou-se forte por cima. Mas sofreu muito com a capacidade dos atacantes locais.

O Paulista fez sua segunda partida como titular pelo Atlético e foi o zagueiro que mais se destacou. Ele foi contundente como contra o Sevilla e teve sucesso no controle da bola pelas costas. A hierarquia que ele mostra é importante para a comissão técnica.

Reinildo teve que jogar boa parte da partida sob ameaça de levar cartão amarelo. Começou a partida protagonizando uma jogada espetacular que terminou com gol de Correa e continuou sofrendo muito com a velocidade e o excesso de Luka.

Lino tentou trazer perigo pela esquerda, mas não foi preciso como nos jogos anteriores. Almería sempre o defendeu com ajuda e não conseguiu acompanhá-lo. Ele jogou apenas o primeiro tempo.

Koke jogou apenas o primeiro tempo. O capitão descansou após o intervalo, quando foi o mais destacado no meio-campo de sua equipe. Ele sempre apoia os companheiros e está na posição certa, embora o acúmulo de partidas o esteja afetando.

Não foi o jogo do De Paul, mas sim coisas de futebol, ele marcou um gol fundamental. Protagonizou grande ação no segundo gol do Atlético ao buscar espaço no contra-ataque, mas não foi como costuma ser na defesa. Se o argentino se destaca pela intensidade, nesta ocasião faltou nos dois gols de colchão. Ele não venceu os duelos e seu time pagou por isso.

Barrios não era o jogador que costuma se impor no centro de campo. Se há algo que o destaca é o jogo com a bola, mas em Almería foi muito impreciso. Perdeu bolas comprometidas e não conseguiu vencer os duelos de meio-campo.

Memphis não foi o atacante que costuma ser infalível nos últimos metros. Como seu time não conseguia dominar o jogo, ele não era visto na área rival, não se entendia com os companheiros de segunda linha e ficava um tanto perdido em muitos momentos. Além disso, ele não foi mortal como costuma ser quando a bola chega até ele nas posições finais.

Correa marcou o primeiro gol do Atlético, mas não mostrou muito mais. Ele não era muito habilidoso com a bola e não criava perigo como costuma criar. Ele não aproveitou a oportunidade.

Movimentou o time pensando na Copa e na Liga dos Campeões e os rodízios não lhe deram os resultados esperados. As mudanças também não alteraram a dinâmica do segundo tempo. O time é outro fora do Metropolitano.

Llorente entrou no segundo ato para jogar no centro do campo e finalizou como centroavante. O madridista deu velocidade ao jogo da sua equipa ao avançar para a segunda linha e tentou dar profundidade quando estava na frente.

Riquelme disputou 45 minutos, algo que não fazia desde o clássico contra o Real Madrid no Bernabéu. Começou pela esquerda e terminou pela direita. Ele quase marcou em um chute que acertou a trave.

Morata voltou a ter minutos na reta final da partida, teve a melhor chance do Atlético nos descontos, mas não obteve sucesso. Com tudo a seu favor, no final do jogo não conseguiu aproveitar um grave erro da defesa do Almería.

Saúl entrou no verde nos últimos minutos para ocupar o centro do campo.

Witsel entrou faltando menos de dez minutos para o fim.



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