O que o Real Madrid deve temer deste RB Leipzig?

AO Real Madrid aguarda uma partida de armadilha na segunda mão das oitavas de final da Liga dos Campeões. O 0-1 que vem da Alemanha e jogar no Santiago Bernabéu deveriam ser argumentos suficientes para ser otimista, mas diante deles está um rival que sabe competir e que vai dificultar a sua vida.

RB Leipzig 0-1 Real Madrid: resumo e gols | Liga dos Campeões (oitavas de final, primeira mão)

Ele RB Leipzig é uma equipe bem trabalhada que tem as suas armas e que não hesitará em usá-las para surpreender os brancos. Na temporada passada os brancos já sofreram para somar os três pontos do Bernabéu na fase de grupos. De todos aqueles armashá um que se destaca muito na equipa liderada por Marco Rose e que está relacionado com o seu capacidade de se livrar dos rivais.

Usando Modelo de ‘Embalagem’ da Impactuma empresa alemã de análise de dados, que serve para conhecer a quantidade de adversários que um jogador ou equipe elimina através de passes ou drives e assim determinar sua capacidade de gerar perigosabemos que Madrid deve ter Cuidadoso quando os jogadores criativos do Leipzig têm a bola no zona ofensiva central (área que normalmente se refere ao meio-campista ofensivo). Lá eles conseguem superar os rivais através de suas ações com relativa facilidade. Não há outro time na Bundesliga melhor nesse aspecto.

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A mobilidade de Dani Olmo

Daniel Olmo Ele é um dos que melhor personifica esse espírito. Ele tem um habilidade especial para superar rivais com seus passes, que aumenta ainda mais se forem os defensores. Isso cria muitas situações perigosas para sua equipe.

Aqui está um exemplo. Olmo recebe nas entrelinhas. Ele tem um zagueiro do Union Berlin muito em cima dele, mas com um toque lhe dá tempo para fazer uma barreira com Sesko, o jogador mais avançado do Leipzig.

Com aquele primeiro toque ele já elimina três rivais da ação. Mas ele não para depois dessa passagem, mas continua a ação. Sesko o devolve primeiro para realizar sua segunda ação perigosa e, no final, a última.

Olmo, novamente no início, o pique sobre os dois jogadores que ainda precisam superar sim, passando para os dois mais à direita da imagem que conseguiram recuperar a posição para se colocarem na frente da bola.

Seu retorno no início do ano, depois de passar dois meses em doca seca, foi uma bênção para Rose. A mobilidade do espanholàs vezes entrando de um lado, às vezes do outro ou aparecendo no centro como um falso 9, leva você a criar situações perigosas em praticamente qualquer área. É por isso que é tão bom não só gerar ações que eliminem os defensores, mas também ajudar a eliminá-los por meio de suas recepções. Isso indica que é um jogador que sabe criar bons espaços para si. Assim, está no ‘Top 3’ dos meio-campistas ofensivos da Bundesliga que mais geram chances sem precisar marcar gol.

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Xavi Simons e Openda

Tanto para as áreas em que ele supera os rivais. É sempre bom saber o ponto de partida, mas, Para onde vão essas ações? A equipe de Marco Rose é muito bom em direcionar seus passes ambos para a área mais à esquerda pegar a parte de trás do lado direito (estão acima de 94% das equipes da Bundesliga), como em a parte de trás dos zagueiros (88%).

É aí que aparece aquele que possivelmente é o seu jogador mais decisivo: Xavi Simões. Holandês é o segundo extremo da Liga dos Campeões que vence mais adversários e o terceiro quando se trata estritamente de defesas.

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E, ao lado dele, se alinha Loïs Apenda, que melhor ajuda a pegar as costas dos zagueiros. Desta forma consegue gerar muitas situações de perigo real. Um exemplo é este passe longo de Schlager para Openda com o qual consegue superar até oito rivais e, especificamente, os quatro zagueiros.

A defesa branca terá que ter muito cuidado com aquelas bolas nas costas à procura de Opendaatacante que mais dá sprints na Bundesliga (633) e décimo primeiro jogador com maior velocidade máxima (35,68 km/h), duas características que o definem como um atacante de ruptura espacial.

A combinação da habilidade de Simons e da velocidade de Openda criou situações perigosas nesta temporada. Alguns terminaram em gols. Deixe-os contar ao Manchester City. Foi assim que a seleção alemã conseguiu chegar ao 0-2 com um rápido transição ofensiva. Simons recebe tempo para se virar sob pressão da equipe de Guardiola e examinar o campo.

Openda o desmarca na ala e O holandês lhe envia um passe longo com o qual ele vence cinco zagueiros. O sexto é Stones, que não consegue segurar o atacante do Leipzig.

O belga faz a manobra perfeita para que o zagueiro do City não só erre o alvo, mas também perca a iniciativa da corrida. Com isso ele consegue uma vantagem impossível de ser superada. Ele só precisa correr e enfrentar Ederson sozinho.

O resto é determinado pela compostura de Openda, que analisa a ação, corta Gvardiol e vence o goleiro brasileiro.

Este é um exemplo de transição, mas também pode gerar perigo numa fase ofensiva mais estática. Novamente, um com tempo para decidir o momento do passe e o outro para lançar a bola, decidem o momento preciso para agir.

Desta forma conseguem livrar-se de quatro defesas. A ocasião não termina num golo mas demonstra mais uma vez o perigo que ambos geram como sociedade.

O RB Leipzig é muito mais coisas. Mas, Se há uma coisa com que o Real Madrid deve ter cuidado é cobrir bem as costas., especialmente a linha de trás. Se lhes for permitido pensar e correr para o espaço, os homens de Ancelotti poderão ter uma noite difícil.



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