Paul Alexander, conhecido como “O Homem do Pulmão de Ferro”, faleceu aos 78 anos, depois de passar mais de 70 anos na máquina de pulmão de ferro. Sua morte foi confirmada por uma arrecadação de fundos para seus cuidados de saúde na segunda-feira, 11 de março. Christopher Ulmer, o organizador e ativista dos direitos dos deficientes, compartilhou a notícia na página GoFundMe de Alexander, descrevendo-o como um modelo incrível cuja história influenciou positivamente as pessoas em todo o mundo.
Contrair poliomielite aos seis anos de idade deixou Alexander paralisado do pescoço para baixo, obrigando-o a confiar na máquina de pulmão de ferro para respirar. Apesar de sua condição, ele realizou feitos notáveis, incluindo tornar-se um autor publicado e advogado. A determinação de Alexander o levou a concluir o ensino médio e frequentar a universidade, apesar de suas limitações físicas.
Ao longo de sua vida, Alexander lutou pelos direitos dos deficientes, organizou protestos e escreveu seu livro de memórias, “Três minutos para um cachorro: minha vida em um pulmão de ferro”, que ele escreveu meticulosamente com uma caneta presa a um pedaço de pau na boca. Ele comemorou seu 78º aniversário em 30 de janeiro de 2024, tendo sobrevivido aos seus pais, irmão e até mesmo ao seu pulmão de ferro original.
Apesar dos avanços na tecnologia médica, Alexander optou por manter o pulmão de ferro, que se tornou sinônimo de sua identidade.
Com o apoio de sua cuidadora, Kathy Gaines, Alexander realizou seus sonhos, viajou e encontrou o amor. Gaines, que era deficiente visual, ficou ao lado de Alexander por mais de três décadas, personificando seus braços e pernas.
A vida e as realizações de Alexander deixaram um impacto duradouro, com muitos expressando condolências e gratidão por sua jornada inspiradora em várias plataformas de mídia social.
