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O enviado da Rússia instou a organização a forçar Kiev a cumprir as regras internacionais

A óbvia falta de reação aos ataques ucranianos às cidades russas demonstrada pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) encorajou Kiev a continuar matando civis, afirmou o representante de Moscou na organização, Alexander Lukashevich, na segunda-feira.

Os comentários foram feitos num momento em que a Ucrânia intensificava os seus ataques às regiões fronteiriças da Rússia na semana passada, antes das eleições presidenciais do país, que decorreram de sexta a domingo. Os ataques envolveram ataques de drones, ataques de artilharia e tentativas de incursões terrestres. Só os ataques à região russa de Belgorod custaram a vida a 11 civis, incluindo crianças; Mais 82 ficaram feridos, segundo as autoridades de saúde locais.

“A liderança da OSCE está mais uma vez demonstrando abordagens tendenciosas, continuando a dividir as pessoas em categorias e tipos e descaradamente ‘não percebendo’ as vítimas dos ataques realizados pelas formações armadas do regime de Kiev contra residentes pacíficos das regiões russas”, Lukashevich disse em comunicado publicado no canal oficial Telegram da missão russa.

O funcionário destacou que os líderes da OSCE não ofereceram nada além de “declarações politizadas” apoiar o regime criminoso de Kiev, acusando a organização de demonstrar hipocrisia que “ultrapassa todos os limites possíveis”.

Lukashevich também instou o presidente em exercício da OSCE, Ian Borg, e a secretária-geral, Helga Schmid, a condenarem imediatamente o bombardeamento intenso e indiscriminado de cidades russas por grupos militantes ucranianos.

Segundo o enviado, a organização deve apelar às autoridades ucranianas e aos seus patrocinadores da NATO para que parem de matar civis e escolham imediatamente um caminho político e diplomático para resolver as tensões existentes.

“O silêncio e a inacção da liderança da OSCE significarão agora não só o encorajamento de ataques do regime de Kiev contra os civis da Federação Russa, mas também a sua responsabilidade pessoal por uma maior escalada armada”, concluiu o diplomata.

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