Mídia estatal britânica quer desenvolver sua própria IA

A medida visa promover e proteger os direitos humanos no contexto da tecnologia em rápido desenvolvimento

A Assembleia Geral da ONU adotou na quinta-feira por unanimidade a primeira resolução global relacionada com a IA destinada a promover e salvaguardar os direitos humanos no contexto das tecnologias digitais.

Proposta pelos EUA e co-patrocinada por mais de 120 países, a resolução não vinculativa foi endossada por todos os 193 países membros da ONU. Segundo comunicado no site da ONU, estabelece os princípios de desenvolvimento e uso de “seguro, protegido e confiável” Sistemas de IA.

“A concepção, desenvolvimento, implementação e utilização impróprios ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial… representam riscos que podem… minar a protecção, promoção e gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”, diz a declaração.

A AGNU apontou para a “níveis variados” do desenvolvimento tecnológico entre e dentro dos países, observando que as nações em desenvolvimento enfrentam certos desafios para acompanhar o ritmo rápido da inovação.

Falando antes da adoção, a Embaixadora dos EUA e Representante Permanente na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que a comunidade internacional tinha uma responsabilidade “governar esta tecnologia em vez de deixar que ela nos governe.”

“Portanto, vamos reafirmar que a IA será criada e implantada sob as lentes da humanidade e da dignidade, da segurança e da proteção, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”, Thomas-Greenfield disse.

A resolução da AGNU é a mais recente de uma série de iniciativas levadas a cabo por governos de todo o mundo para moldar o desenvolvimento da IA ​​no meio de preocupações crescentes sobre o potencial de abuso da tecnologia.

No início deste mês, a UE aprovou uma lei histórica sobre IA destinada a garantir que a tecnologia em rápida mudança permanece segura e em conformidade com os direitos humanos fundamentais, mas também estimula a inovação. Espera-se que o regulamento entre em vigor no final da legislatura, em maio, depois de ser aprovado nas verificações finais e de receber a aprovação do Conselho Europeu.

Alguns países, incluindo a China e a Índia, também têm emitido orientações para regular a tecnologia. Em Outubro, o Presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu uma ordem executiva para reduzir os riscos da IA ​​para consumidores, trabalhadores e grupos minoritários, reforçando ao mesmo tempo a segurança nacional.

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