Teste de submarino nuclear britânico falha

O presidente francês, Emmanuel Macron, ofereceu-se para ajudar o Brasil no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear durante visita oficial ao país sul-americano.

Macron falou em cerimônia perto do Rio de Janeiro na quarta-feira, organizada por seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do Tonelero (S42), o terceiro submarino diesel-elétrico da classe Riachuelo do Brasil, baseado no francês Scorpene. aula.

“Quero que abramos o capítulo para novos submarinos”, avançando em direção à propulsão nuclear “ao mesmo tempo que respeita perfeitamente todos os compromissos de não proliferação”, Macron disse, acrescentando: “se você quiser, a França estará ao seu lado.”

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos do Brasil (PROSUB) foi elaborado em 2008, depois que um pacto de segurança entre Lula e o então presidente Nicolas Sarkozy levou a planos para modernizar a marinha do Brasil. A quinta embarcação do programa, o Alvaro Alberto, deverá ser movida a energia nuclear.

Com um litoral enorme e 95% de suas importações e 90% de seu abastecimento nacional de petróleo vindo do mar, o PROSUB foi criado para defender os recursos estratégicos do Brasil, ao mesmo tempo em que desenvolve a construção naval do país e gera milhares de empregos.

A empresa de defesa francesa Naval Group forneceu apoio na concepção de modificações no casco para acomodar um reator nuclear – mas Paris tem hesitado em fornecer tecnologia de propulsão nuclear a Brasília devido ao receio de quebrar os compromissos de não proliferação.

Até agora, apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Rússia, EUA, Reino Unido, China e França – e a Índia possuem submarinos com propulsão nuclear. O Brasil é um Estado sem armas nucleares, parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas as suas normas não o proíbem tecnicamente de construir os seus próprios reactores nucleares navais e de enriquecer o seu próprio urânio para o alimentar.

O programa pacífico de energia atômica do Brasil neste momento é inteiramente desenvolvido internamente, com um ciclo completo de enriquecimento de combustível de urânio e duas usinas de energia nuclear. O projeto da caldeira nuclear do futuro navio também tem sido até agora totalmente brasileiro.

Anteriormente, a China levantou temores de que o TNP fosse comprometido depois que os EUA e o Reino Unido anunciaram o pacto de segurança trilateral AUKUS com a Austrália em 2021, juntamente com a venda de três submarinos nucleares dos EUA e a transferência de tecnologia nuclear dos EUA.

A China alertou que o pacto AUKUS mina o TNP, observando que marca um precedente perigoso de entrega de reatores de propulsão nuclear e grandes quantidades de urânio enriquecido para fins militares a um Estado sem armas nucleares. Pequim expressou preocupação por não haver garantia de que a Austrália não possa desviar o urânio para construir armas nucleares.

Você pode compartilhar esta história nas redes sociais:

Fuente