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A polícia teria encontrado provas de que Zebah Abdel Salem Haniyeh, de 57 anos, tinha ligações com ‘graves crimes de segurança’

As forças de segurança israelenses prenderam na segunda-feira a irmã do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, sob acusações de incitação ao terrorismo, de acordo com relatos da mídia que citaram a polícia.

Os oficiais afirmam ter encontrado documentos, telefones e outros itens através dos quais Zebah Abdel Salem Haniyeh, de 57 anos – um cidadão israelense – está ligado a “ofensas graves contra Israel”.

A polícia inicialmente não identificou a suspeita, dizendo apenas que ela residia na cidade de Tel Sheva, no sul, onde a operação ocorreu na manhã de segunda-feira. No entanto, de acordo com o The Times of Israel, fontes da defesa, falando sob condição de anonimato, confirmaram que a mulher é uma das irmãs de Haniyeh.

A operação, apelidada de ‘Early Dawn’, teria sido um esforço multidepartamental, com a polícia, os oficiais de fronteira, as FDI e a unidade aérea da Polícia Israelense, todos participando da operação.

O Comandante do Distrito Sul de Israel, Superintendente Amir Cohen, foi citado como comentando sobre a operação de prisão que nenhum esforço seria poupado na guerra contra o terrorismo e que todos os recursos disponíveis seriam usados ​​para garantir a paz e a segurança dos cidadãos israelenses.

Mais tarde na segunda-feira, alguns meios de comunicação israelenses relataram que Haniyeh ficaria detido até 4 de abril.

Os relatos da prisão surgem no momento em que Israel continua a travar guerra contra o Hamas em Gaza. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu eliminar o grupo militante palestiniano, depois de ter realizado uma incursão mortal em Israel em Outubro passado, na qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e dezenas feitas reféns. A campanha israelita infligiu pesados ​​danos a Gaza, deixando pelo menos 32 mil pessoas mortas, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.

No domingo, Netanyahu reiterou a sua determinação em alcançar um “vitória,” revelando que já havia aprovado um “plano operacional” para uma nova investida na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

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