O que Nacho e Lucas fizeram nunca deve ser esquecido

Eeu Madri No verão passado, ele investiu 100 milhões em Bellingham para dar um salto de qualidade ao seu time, para competir cara a cara no estádio onde colocaram quatro de vocês para expulsá-los da Liga dos Campeões. O seu controlo no 0-1 justificou essa decisão, embora quem fez a verdadeira diferença tenha sido Ancelotti e quatro jogadores com quem ninguém contava. Desta vez o Madrid não foi derrotado. Os brancos tinham um roteiro claro e o seguiam ao milímetro. Cace um e defenda. Assim forçaram o prolongamento e foram para as grandes penalidades, assinando um exercício defensivo que ficou na história do Real Madrid. Exceto os primeiros 15 minutos de jogo, o resto foi um lance, bem executado, que Simeone teria assinado. Os adeptos brancos nunca devem criticar as abordagens do treinador do Atlético. Porque o importante é vencer, como ficou mais uma vez demonstrado. Se estiver jogando bem, melhor. Mas o rival, o excelente City, merecia outro plano. E Ancelotti compreendeu-o perfeitamente.

Manchester City 1-1 (3-4) Real Madrid: resumo e gols | Liga dos Campeões (quartas de final, segunda mão)

Depois, há a questão das penalidades. Glória eterna para Lucas e Nacho, adeptos natos do Real Madrid que deixaram para trás a história das 14 Taças dos Campeões Europeus. Para Lunin, que defendeu dois pênaltis e resistiu a um cerco histórico. E ainda tem o Rüdiger, que agarrou os companheiros e disse que havia cobrado o último pênalti. E ele acertou em cheio. Dizem que ele é maluco, mas ele é mesmo um líder, um capitão sem braçadeira.

Esta foi a histórica disputa de pênaltis do Real Madrid contra o City: as defesas de Lunin, o decisivo

Rüdiger falhou primeiro e depois…

O único erro do alemão durante toda a temporada ocorreu no pior momento possível. Depois de um impressionante exercício defensivo na primeira mão e nos primeiros 75′ da segunda mão, Rüdiger falhou num alívio e deixou a bola morta para De Bruyne fazer o 1-1. Um erro técnico, não tático, nem flagrante, mas que deu vida ao City quando este começava a dar sinais de desespero. Porque até aquele minuto o Madrid tinha feito um excelente jogo defensivo, anulando mais uma vez Haaland junto com Nacho. Porque o norueguês, desta vez, tentou evitá-lo em todos os momentos.

Ele faria o gol mais tarde, na prorrogação, mas seu chute, na entrada da pequena área, saiu ao lado. Caiu para a esquerda, se for para a direita… Mas não desistiu e decidiu cobrar o quinto pênalti. Capitão sem braçadeira.

Honre um Lunin

O goleiro ucraniano saiu nos ombros do Etihad. Lunin fez o seu melhor jogo como jogador do Real Madrid. Resistiu a um cerco interminável do Manchester City, que lançou 18 cantos cheios de veneno, todos fechados, no coração da pequena área… City atacado por terra, mar e ar e Lunin comportou-se como Courtois. Pep não pôde fazer nada a respeito do gol do time. Sua noite merecia glória e ele conseguiu ao defender dois pênaltis…

De Bruyne novamente

Ele tomou a medida do Real Madrid. Na temporada passada marcou o golo vital no Bernabéu e este ano resgatou a sua equipa com o golo do empate, finalizando como os anjos após o rebote de Rüdiger. Há uma razão para ele ser o olho direito de Guardiola.

De Bruyne foi um dos poucos jogadores do City que não pareceu desesperado em nenhum momento. Sempre quis a bola e sempre a moveu com critério, esperando pacientemente o momento de aniquilar o Real Madrid.

Gol de De Bruyne (1-1) no Manchester City 1-1 (3-4) Real Madrid

Grande jogo de Vinicius

O brasileiro atuou como centroavante e fez um grande jogo. Ele fez tudo bem e sua missão em campo foi completamente diferente daquela a que está acostumado. Vini jogava de costas, derrubava as bolas, protegia e sempre encontrava um parceiro. Junto com Bellingham criou o 0-1 e foi o único jogador que deu oxigênio ao Real Madrid no ataque. Também na defesa ele se esvaziou.

Haaland ainda não se apaixona por Madrid

O norueguês voltou a fazer um jogo cinzento contra a equipa branca, que tomou a sua medida. Ele melhorou seu desempenho em relação ao jogo de ida, mas não esteve bem e realizou mais ações ruins do que boas. Acertou de cabeça na trave, na única ação em que bateu os zagueiros, mas além disso… pouco mais. Como seria se Guardiola o tirasse no final do jogo, no início da prorrogação.

O controle do Bellingham no 0-1 foi de Zidane

A jogada que marcou o gol do Real Madrid começou com um toque delicado de Jude Bellingham, que derrubou a bola do céu com controle de Zidanesque. Ao controlar a bola, ele se virou para ajudar Vinicius, que já voava pela lateral. O primeiro tempo dele foi muito bom, mas acabou afundado na sua área, assim como todo o time. A sua qualidade, claro, talvez merecesse uma abordagem diferente ao jogo, mas adaptou-se ao que o treinador lhe pedia. De pênalti ele não falhou.



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